Vasily Prudnikov/EPA
Ataque terrorista em Moscovo
Anúncio do Serviço Federal de Segurança da Rússia. Foram detidas três pessoas que terão estado ligadas ao atentado em Moscovo.
A Rússia continua a procurar pessoas envolvidas no ataque terrorista em Moscovo, no dia 22 de Março.
Neste domingo o Comité Nacional Antiterrorista anunciou que deteve três pessoas na capital do Daguestão, Makhachkala, e na cidade vizinha de Kaspiisk.
As autoridades russas suspeitavam de um envolvimento deste trio no atentado no Crocus City Hall, que matou quase 150 pessoas. Um dos maiores atentados na Rússia liderada por Vladimir Putin.
Já nesta segunda-feira o Serviço Federal de Segurança da Rússia emitiu novas informações sobre esta investigação.
De acordo com os serviços de segurança russos, os detidos (todos estrangeiros) estão mesmo ligados aos autores do atentado de Moscovo.
Os suspeitos “estão directamente envolvidos no financiamento e fornecimento de recursos” aos autores do ataque na sala de espectáculos russa, cita agência AFP.
Mas, mais do que isso: foram encontradas armas automáticas e um artefacto explosivo caseiro.
De acordo com o Serviço Federal de Segurança da Rússia, os detidos “preparavam um acto terrorista num local público em Kaspiisk” – a sudoeste da Rússia, perto da fronteira com Geórgia e Azerbaijão.
Ou seja, aparentemente iria haver outro ataque terrorista na Rússia, caso este grupo não fosse travado.
Apesar de o Estado Islâmico ter reivindicado o atentado em Moscovo, a Rússia continua a acreditar que há “dedo” da Ucrânia neste crime.
Ainda nesta segunda-feira, o serviço de espionagem da Rússia relacionou os recentes ataques fronteiriços ucranianos com o atentado.
