Oito em cada 10 portugueses apostam no Euromilhões para se tornarem milionários

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JLM Photography / Flickr

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Oito em cada 10 portugueses apostam no Euromilhões para se tornarem “milionários excêntricos”, tornando Portugal no quarto país da Europa que mais contribui para a soma de 9,45 mil milhões de euros em vendas acumuladas a 10 anos.

Portugal é também o terceiro país onde calham mais vezes os prémios atribuídos pelo Euromilhões, com 52 “novos excêntricos” na última década.

De acordo com dados divulgados pelo departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia, a propósito da comemoração do décimo aniversário do lançamento do jogo em Portugal, o Euromilhões transformou-se no jogo a dinheiro com maior notoriedade espontânea – é o primeiro que vem à cabeça dos portugueses quando se fala de jogo a dinheiro. Atualmente, adianta a Santa Casa, este é o jogo mais vendido, representando 51,1% das suas vendas.

Lançado em fevereiro de 2004 em Espanha, França e Inglaterra e oito meses depois em Portugal, Irlanda, Áustria, Bélgica, Suíça e Luxemburgo, o Euromilhões já fez florescer outros negócios como o SereiAsChaves, um sistema de crowdbetting criado por jovens portugueses que traz para a Internet as apostas em sociedade.

Os valores conseguidos pela Santa Casa da Misericórdia – com exceção do que é canalizado para prémios – constituem “uma das principais fontes de financiamento das políticas sociais do Estado nas áreas de saúde, solidariedade social, desporto ou cultura”, afirma a organização, acrescentando que desde 2005 já foram distribuídos aos beneficiários cerca de 3,963 mil milhões de euros.

Para quem queira continuar ou estrear-se nas apostas, a Santa Casa informa que os números mais sorteados nos últimos meses foram 50, 4, 19, 38 e 44, enquanto as estrelas com maior prevalência desde fevereiro foram 5, 2 e 3.

/Lusa

1 Comment

  1. Fantástico! Em vez de pensarem em trabalhar e em levar a vida para a frente, só pensam em ganhar o EuroMilhões! Outros pensam em fazer dos filhos grandes futebolistas, também para ganharem milhões, em vez de lhes darem uma educação decente.

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