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O que se esconde por trás dos rostos esculpidos no Monte Rushmore?

Public Domain Pictures

Monte Rushmore

Monumento é conhecido como o “Santuário da Democracia”, presta homenagem a antigos presidentes norte-americanos.

Inaugurado no último dia de outubro de 1941, o Memorial Nacional do Monte Rushmore é considerado um dos monumentos mais importantes e famosos dos Estados Unidos da América. A estrutura exibe os perfis dos antigos presidentes norte-americanos George Washington, Thomas Jefferson, Abraham Lincoln, e Theodore Roosevelt. Mas o que existia por trás das famosas fachadas?

Esculpidas pelo dinamarquês-americano Gutzon Borglum, os rostos que compõem o “Santuário da Democracia” foram escolhidas para representar o nascimento, crescimento, desenvolvimento e preservação da nação.

Para além das mudanças que o monumento atravessou durante a sua fase de planeamento, Borglum tinha inicialmente a intenção de esculpir uma descrição a relatar os nove acontecimentos mais importantes da história dos EUA entre 1776 e 1906 na superfície rochosa  No entanto, este plano também foi eliminado depois de se ter estabelecido o tamanho impraticável do texto para que este pudesse ser legível a partir do solo.

Borglum decidiu, em vez disso, criar uma grande sala dentro da estrutura chamada The Hall of Records, que seria acessível através de uma caverna na parte de trás da montanha. Esta contaria com dimensões de 24 por 30 metros, assim como uma escada de granito de 243 metros de altura daria acesso a uma porta de 6 metros de altura e 4 metros de largura na rocha exterior.

À entrada do espaço, uma águia de bronze de 12 metros foi planeada para se posicionar por cima da porta, juntamente com as palavras “America’s Onward March”. A enorme sala destinava-se a albergar armários de vidro contendo a Constituição, a Declaração da Independência, e outros documentos históricos.

Além disso, a sala deveria servir como declaração do seu artista, permitindo a Borglum detalhar a história e o significado por detrás do seu trabalho. Borglum pretendia que a câmara fosse reservada para futuras civilizações, com o pensamento de que os rostos atualmente reconhecíveis podem um dia tornar-se um mistério de origem esquecida.

A estrutura construída e que perdura até à atualidade contém uma porta inacessível de 5 metros  que conduz a uma sala parcialmente construída de 23 metros de comprimento.

Apesar de nunca ter sido concluída a construção da câmara que Borglum planeou, foi posteriormente acrescentado um repositório à porta do Hall of Records em 1998. No seu interior, foram esculpidos painéis de porcelana, onde está representada a história de como surgiu o Monte Rushmore, uma breve história dos quatro presidentes em destaque, uma biografia do escultor e da Declaração da Independência.

ZAP //

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