O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, ameaçou a oposição com eleições antecipadas. O PS não gostou e acusa o executivo de desorientação política, acusando Miranda Sarmento de “chantagem” e “má-fé”.
As ameaças de Joaquim Miranda Sarmento, esta quinta-feira, a poucos agradaram.
O ministro das Finanças ameaçou com eleições antecipadas, caso o Orçamento do Estado venha venha “desvirtuar” o programa do Governo e coloque em causa as contas públicas.
De repente, o discurso “positivo”, a postura “cordial” e o diálogo “franco, aberto e focado no interesse nacional”, que Luís Montenegro tinha elogiado recentemente, dissipou-se.
A “boa-fé”, com a líder parlamentar do PS Alexandre Leitão, tinha descrito o processo negocial parece ter-se tornado em “má-fé”.
Quem o diz é o coordenador do PS na Comissão de Orçamento e Finanças. Em declarações ao Diário de Notícias, Carlos Pereira acusou Miranda Sarmento de fazer chantagem.
“Fazer ameaças não é manifestar boa-fé. Humildade e boa-fé para dialogar não é isto, isto é má-fé. São declarações infelizes, não encaixam de maneira nenhuma na vontade manifestada pelo Governo para uma negociação do OE25″, considerou.
O deputado socialista acusou ainda o ministro das Finanças de manter uma postura contraditória, uma vez que não se coaduna com a postura que é adotada pelo líder do executivo, Luís Montenegro.
Carlos Pereira questionou se o Governo está a jogar ao polícia bom, polícia mau ou se a desorientação política é mesmo uma realidade.
“Ou é uma estratégia de polícia bom, polícia mau, em que Montenegro faz de polícia bom e Sarmento de polícia mau. E, assim, criam uma ambiguidade sobre o que quer o Governo. Ou então é mesmo uma trapalhada na orientação política. Inclino-me para esta segunda”, refletiu Carlos Pereira.
Não usam corretor ortográfico, nem fazem revisão do texto antes de o publicar? O texto tem erros gramaticais, e a líder parlamentar do PS chama-se Alexandra Leitão e não Alexandre Leitão.
Boa tarde a todos. Ana muito bem observado, o texto é mesmo de quem não fez a sua revisão antes de publicação. É tal e qual o que se passa neste país, tudo feito em cima do joelho. Cumprimentos.