Nuno Graciano “disponível” para acordo com Carlos Moedas

Rodrigo Antunes / Lusa

O Presidente do Partido Chega, André Ventura (D), ladeado por Nuno Graciano (E)

Nuno Graciano, candidato à Câmara Municipal de Lisboa pelo Chega, disse que há “condições” para conversar com Carlos Moedas, em caso de vitória do social-democrata.

Em entrevista ao Diário de Notícias, Nuno Graciano, candidato do Chega à Câmara Municipal de Lisboa, referiu que, se for preciso um acordo que dê estabilidade ao executivo de Carlos Moedas, em caso de vitória do social-democrata, está “sempre disponível para falar”.

Trata-se, no entanto, de “uma coisa que o partido é que decidirá”.

“A última palavra é minha. Sempre será minha. Eu é que decido. Aliás, sou eu que decido tudo. Agora, como deve imaginar, acaba por haver aí interesses políticos que já são mais abrangentes. Em última análise sou eu que decido, mas obviamente tenho de ouvir o partido sobre o que acharia”, justificou.

Sobre os objetivos da sua candidatura, Graciano salientou que gostava de aumentar o número de residentes em Lisboa”, acrescentando que “as rendas são absolutamente impraticáveis e a compra de casas também”.

“Nós temos de ter políticas que nos permitam ter rendas acessíveis, mas rendas acessíveis de facto, em várias zonas da cidade. E temos de baixar o preço da habitação”, disse, referindo desconhecer como funciona o programa Renda Segura.

Sobre o mote “Lisboa sem corrupção“, o candidato disse querer “políticas de claridade, políticas de proximidade, políticas em que haja uma total abertura dos dossiês”.

“A corrupção é algo que me preocupa muito. Preocupa-me imenso porque mina. Mina todo um sistema, mina toda uma sociedade. E em Lisboa nós temos problemas de corrupção também. E, portanto, há que acabar com esses problemas de corrupção”, justificou.

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