O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) atribuiu 133 mil novos vistos de residência a cidadãos estrangeiros nos primeiros seis meses deste ano. Mais de um terço são imigrantes brasileiros.
Segundo avançou esta quinta-feira o Diário de Notícias, o número compara com os 111.311 do ano passado e já ultrapassa os 129.155 contabilizados em 2019, que foi um ano recorde. Em 2020, tinham sido 118.124.
Os números são avançados revelam que 47.600, mais de um terço, são imigrantes brasileiros. A maior comunidade estrangeira em Portugal é a brasileira, ultrapassando as 250 mil pessoas, distribuídas pelo país – sobretudo Lisboa, Porto e Algarve.
De acordo com o artigo, embora arranjem facilmente emprego, o problema é conseguirem casa com os seus salários e as exigências dos senhorios. A solução é alugar quarto, partilhar a habitação e viver fora dos grandes centros.
Ouvida pelo jornal diário, a dirigente da Casa do Brasil, Cyntia de Paula, disse que a habitação é um problema eterno dos imigrantes, piorando nos últimos meses.
“Começou a haver uma descentralização da comunidade brasileira no território motivada pela habitação. Vão para Leiria, Aveiro, Bragança, Braga, etc., o que também está relacionado com o mercado de trabalho. Há muitas pessoas a trabalhar em fábricas na Região Centro, por exemplo”, referiu.