Um estudo recente da Universidade de Calgary, no Canadá, indica que a vacina anual contra a gripe reduz o risco de acidentes vasculares cerebrais (AVC).
Uma equipa de investigadores analisou os registos de saúde de mais de 4 milhões de canadianos ao longo de um período de nove anos. Os resultados sugerem que a vacinação contra a gripe deve ser fortemente recomendada para todos, à semelhança do que já é recomendado para indivíduos com doenças cardíacas.
“A vacina contra a gripe é conhecida por reduzir o risco de ataque cardíaco e hospitalização em pessoas com doenças cardíacas. Queríamos saber se a vacina tem as mesmas qualidades protetoras para as pessoas em risco de” AVC, disse Michael Hill, investigador principal do estudo, publicado recentemente na Lancet Public Health.
“Os nossos resultados mostram que o risco de AVC é menor entre as pessoas que receberam recentemente uma vacina contra a gripe. Isto foi verdade para todos os adultos, e não apenas para aqueles em alto risco de ter um AVC”, notou.
Os dados para o estudo foram obtidos a partir do Plano de Seguro de Saúde de Alberta. Os investigadores tiveram em consideração vários fatores como a idade, o uso de anticoagulantes, e fatores de risco, incluindo condições crónicas.
“Verificámos que o risco de AVC foi significativamente reduzido nos seis meses que se seguiram a uma vacinação contra a gripe”, indicou Jessalyn Holodinsky, também autora do estudo. “Os resultados sugerem que uma ampla vacinação contra a gripe pode ser uma estratégia de saúde pública viável para prevenir o AVC”, frisou.
Os investigadores dizem que dois pontos fortes deste estudo são o facto de terem utilizado dados de toda uma população durante um período de 10 estações da gripe e ter decorrido numa província com um único sistema de saúde.
Michael Hill indicou que o benefício generalizado da vacinação contra a gripe para a prevenção de AVC é uma nova descoberta, que espera conduzir a mais investigação sobre os fatores de proteção indiretos da vacina gripe.
“Sabemos que as infeções respiratórias superiores precedem frequentemente ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. Prevenir ou reduzir a gravidade da gripe proporciona um fator de proteção, particularmente para os AVC”, indicou.
“A associação protetora foi muito forte. Vimos que beneficiou tanto homens como mulheres e que houve uma clara redução do risco de AVC com o aumento da idade”, sublinhou ainda.
Não conseguem provar que uma vacina causou um problema grave ou doença crónica em alguém ao fim de 5, 10, 15 anos. Mas conseguem provar que o facto de tomarem uma vacina que muda constantemente, que não tem a mesma composição e que pode ou não prevenir aquilo para que foi designada, previne AVC’s e ataques cardíacos?
Eu conheço umas quantas pessoas que já têm mais de 70 anos e que nunca tiveram nenhum desses problemas, no entanto elas raramente vão ao médico e gostam muito da sua pinguinha. Será que isso é prova que afinal a bebedeira e ignorar as idas ao médico também fazem o mesmo? Se calhar não era mal pensado, podia ser que ajudasse a industria vinícola, até se pode dizer que é graças ao vinho nacional que assim sempre se vendiam mais uns barris.
A forma como se manipulam estatísticas e a leitura das suas variáveis e o resultado de estudos hoje em dia é assustadora.
““Sabemos que as infeções respiratórias superiores precedem frequentemente ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. Prevenir ou reduzir a gravidade da gripe proporciona um fator de proteção, particularmente para os AVC”, indicou.”
Aparentemente o amigo sofrerá de iliteracia. É claro o motivo pelo qual reduz o risco de AVC.