Nova central solar fotovoltaica de 164 milhões de euros vai nascer no Alentejo

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Painéis solares

Uma nova central solar fotovoltaica de 164 milhões de euros vai nascer no Alentejo, depois da ‘luz verde’ dada pela Agência Portuguesa do Ambiente.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) aprovou a versão reformulada do projeto fotovoltaico da Aquila Capital, uma gestora de ativos sediada na Alemanha.

Em causa está o projeto Cercal Power, que vai fazer nascer uma central solar fotovoltaica no Alentejo, com um investimento de 164 milhões de euros.

De acordo com o Expresso, a Aquila tinha recebido uma Declaração de Impacto Ambiental (DIA) favorável, mas condicionada. A gestora de ativos viu-se obrigada a reformular o projeto em Cercal do Alentejo, em Santiago do Cacém.

O semanário adianta que a central terá uma potência de 275 megawatts, o maior projeto em curso da empresa em Portugal. A produção prevista é de 596 gigawatts hora de eletricidade por ano, o equivalente ao consumo de 141 mil famílias.

A reformulação do projeto implicou uma mudança da distância mínima entre os painéis solares e as habitações de 50 para 250 metros. O distanciamento em algumas zonas pode chegar até aos 500 metros.

Está ainda prevista a criação de uma cortina verde em torno da central, que levará à plantação de seis mil árvores. Paralelamente, a Aquila vai desenvolver um projeto “agrivoltaico”, para a produção agrícola e solar em simultâneo.

“Projetos de grande dimensão têm uma maior responsabilidade ambiental e social. É por essa razão que queremos promover uma agenda colaborativa com atores locais e universidades portuguesas, por forma a responder às principais preocupações suscitadas por este projeto”, disse Manuel Silva, diretor de desenvolvimento de projetos da Aquila Clean Energy em Portugal, citado pelo Expresso.

ZAP //

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6 Comments

  1. Até parece que não há empresários em Portugal para financiarem a construção de uma central fotovoltáica deste calibre. É preciso dar a primazia a alguém de fora e lá se vão os lucros e as divisas que podiam muito bem cá ficarem e enriquecerem o País. Cambada de asnos. A começar pelo governo. Corruptos. Qualquer coisa que dê lucro imediato e2 melhor que muito mais lucro a longo prazo.

  2. Parece uma boa iniciativa, desde que em primeiro lugar, beneficie os portugueses, os alentejanos! Pena que sejam empresas de capital estrangeiro, pois as nacionais estão falidas ou desapareceram, graças ao amplos ventos de Abril, crimes e roubos mil..
    Grave, será se forem criminosos vindos da China, aqueles que enriquecewm à custa de genocídio e escravatura socialitsas!

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