Começou na passada quarta-feira, dia 11 de dezembro, em Doha, capital do Catar, o Mundial de Clubes da FIFA, prova onde estão inseridos clubes como Flamengo e Liverpool. E esta até poderia ser mais uma entre tantas competições, não fosse a lista de proibições que já está a dar que falar.
Tratando-se de um país árabe, os adeptos têm uma série de “regras de conduta” que devem seguir para que não sejam punidos.
Por exemplo, demonstrações públicas de afeto, como carícias ou beijos, não devem existir, uma vez que tais afetos são considerados impróprios pela cultura árabe.
Aliás, e apesar de o comité organizador do Mundial referir que todos são bem-vindos, independentemente da orientação sexual, o Ministério das Relações Externas do Brasil refere que atos de afeto em público “são passíveis de processo e punição criminal”.
Já o consumo de álcool é também proibido não só nos estádios, como nas ruas. No entanto, há uma alternativa para quem quer consumir bebidas alcoólicas: uma fan zone montada no Doha Sports Park onde são permitidas bebidas espirituosas.
No que toca ao consumo de droga, nem vale a pena falar muito nesse aspeto, uma vez que é considerado um crime grave.
Por fim, a roupa. A organização do Mundial de Clubes não obriga as mulheres a cobrirem a cabeça com lenços, ou seja, podem vestir calças e outras peças. E claro, as adeptas poderão entrar nos estádios sem problema algum. Apenas se pede “bom senso”, na medida em que não se devem utilizar peças de roupa reduzidas neste tipo de locais, como decotes acentuados, minissaias e calções curtos.
Com dois estádios como sede, sendo que o Khalifa Stadium fará parte do Mundial de 2020, o Mundial de Clubes tem como “pratos” fortes os jogos do Flamengo (treinado pelo português Jorge Jesus) e Liverpool, a realizarem-se a 17 e 18 de dezembro, respetivamente.
Fica a questão: se há já estas regras bastante rígidas numa competição que não gera assim tanto interesse, será que o mesmo se irá aplicar ao Mundial de Futebol de 2022?
// Echo Boomer
Provas internacionais em países de 3° mundo e com mentalidade da Idade Média, não se esperava outra coisa… mas a culpa não é deles; é de gente (supostamente civilizada), que troca o “civismo” e os direitos humanos por petro-dólares!…
Recuso ver, é a forma que tenho como protesto, se grande parte o fizer, não volta a acontecer. Respeito completamente esse modo de estar e organização social, como tal ou participo e aceito as regras, ou não participo.
Desde que não me venham impor a mim, na minha terra essa forma de estar, tudo bem. Vai e aceita quem quer.
Completamente de acordo!