Em junho de 2020, Wanda Palmer foi encontrada sem sentidos, aparentemente vítima de um ataque. Após passar dois anos em coma, acordou e disse que foi o seu irmão, Daniel, quem a atacou.
Segundo o Washington Post, embora tenham determinado que a mulher foi agredida com uma arma, as autoridades tinham pouca informação para investigar – não havia gravações de vigilância ou o histórico no telemóvel devido à falta de eletricidade na sua casa.
Uma testemunha mencionou ter visto Palmer no alpendre da casa de Wanda cerca de 10 horas antes de a mulher ter sido encontrada, mas esse depoimento não era suficiente para a polícia o identificar como suspeito. Além disso, por causa do seu estado clínico, a polícia tinha pouca esperança de que a mulher acordasse.
“Não teria apostado um cêntimo na sua vida”, disse o Xerife Ross Mellinger ao jornal diário. “Ela estava inconsciente” e tinha um “traumatismo craniano maciço”, decorrente de um ataque com uma arma semelhante a uma machadinha.
“Tínhamos nada para continuar [a investigar]. Não havia testemunhas oculares, mais ninguém vivia na casa, não havia filmagens de vigilância, não havia registos de telemóvel. Havia praticamente nada para seguir em frente”, acrescentou ao West Virginia Metro News.
No início de julho deste ano, Wanda acordou do coma. “A chave de tudo isto estava com a própria vítima e, com ela incapaz de comunicar, ficámos com nada”, disse ainda Mellinger ao mesmo jornal. “Agora, dois anos depois, está acordada e capaz de nos contar exatamente o que aconteceu”.
O seu agressor era o irmão, Daniel. Quando foi questionada sobre as razões do ataque, Wanda respondeu que “ele era mau”. Uma amiga da vítima, Myssi Powers, confirmou: “a única coisa que posso dizer é que ele não é uma boa pessoa” e “tinha sido mau para Wanda no passado”.
Daniel foi detido e acusado de agressão e tentativa de homicídio. Embora a CNN informe que ambos tinham um historial de violência, o homem negou que tenha atacado a irmã.