A Coreia do Sul lidera os esforços para criar um motor de combustão a hidrogénio — que, ao contrário dos motores de células de hidrogénio, que convertem o hidrogénio em eletricidade num processo químico, queimam o hidrogénio para produzir energia, tal como os motores a gasolina tradicionais.
Esta abordagem inovadora, liderada pelos fabricantes de automóveis coreanas Kia e Hyundai, também está a ganhar força na Volvo, que planeia desenvolver a sua própria versão da tecnologia.
Os motores de combustão a hidrogénio representam uma mudança significativa.
Ao contrário das células de combustível de hidrogénio, que convertem o hidrogénio em eletricidade através de um processo químico, os motores de combustão de hidrogénio queimam o hidrogénio para produzir energia, tal como os motores a gasolina tradicionais.
Este método promete autonomia e tempos de reabastecimento semelhantes aos dos motores de combustão convencionais, realça o Popular Mechanics.
Uma das principais vantagens dos motores de combustão a hidrogénio é a sua compacidade. Ao contrário das células de combustível, que requerem muito espaço e novos sistemas para converter o hidrogénio em eletricidade e alimentar um motor elétrico, os motores de combustão a hidrogénio são mais simples de integrar nos modelos de veículos existentes. Isto pode potencialmente reduzir os custos e facilitar a transição para fontes de energia mais limpas.
No entanto, há desafios a ultrapassar. A combustão do hidrogénio gera temperaturas elevadas, o que exige designs de motor avançados e materiais que possam suportar estas condições.
A Volvo planeia resolver este problema utilizando um tipo de biodiesel. Este biodiesel ajudará a inflamar o hidrogénio na câmara de combustão, acionando os pistões e alimentando o motor. Este método requer uma tecnologia sofisticada de injeção de combustível e materiais compatíveis com o hidrogénio.
A Kia e a Hyundai pretendem ter um motor de combustão a hidrogénio pronto para automóveis de passageiros até 2025. A Volvo, por outro lado, planeia realizar testes na estrada de camiões movidos a hidrogénio até 2026.
“Os camiões com motores de combustão interna tradicionais movidos a hidrogénio terão o mesmo desempenho e fiabilidade que os nossos camiões a diesel, mas com emissões de CO2 significativamente mais baixas. Complementarão eficazmente os nossos camiões elétricos a bateria”, disse Jan Hjelmgren, diretor de gestão de produtos e qualidade da Volvo Trucks.
No entanto, alguns críticos referem que os motores de combustão a hidrogénio continuam a produzir emissões. No entanto, a Volvo acredita que, ao utilizar materiais renováveis, pode atingir níveis de emissões que qualificam estes motores como “veículos de emissões zero” ao abrigo das normas da União Europeia.
O que é mesmo preciso é diminuir o n. de carros.
Que eu saiba a Toyota já comercializa em Portugal automoveis com motor a hidrogénio….quem redigiu a notícia devia saber
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo.
Note no entanto que a notícia é sobre o desenvolvimento de motores de combustão a hidrogénio semelhantes aos motores de combustão a gasolina, não sobre motores com células de combustível hidrogénio, como os que têm sido usados pelas construtoras automóveis, que produzem eletricidade através de uma reação eletroquímica entre o hidrogénio e o oxigénio do ar, sem combustão no processo.
Enfim o chamado carro movido a àgua que a industria do petróleo foi mantendo oculto matando ou pagando a inventores ao longo de décadas.
O hidrogenio tem de ser verde, produzido a partir de energias renovaveis, caso contrario para produzir hidrogenio é preciso uma quantidade enorme de petroleo.
Daqui por uma ou duas décadas, os países produtores de petróleo voltarão a viver da criação de camelos e uma parte do terrorismo internacional desaparecerá. Boas notícias!
Burrices para manter o povo nas oficinas. E o povo come! O processo de conversão de hidrogênio em electricidade é limpo, o motor eléctrico tem menos peças e avaria menos. E verdade que tem de se desenvolver a tecnologia eléctrica, mas a combustão de hidrogenio também tem de ser desenvolvida… Já enjoa estarem sempre a dar sopa e o povo continuar a comer
Efetivamente a Toyota já está num ponto avançado de desenvolvimento desse tipo de motor, inclusivamente tem um Toyota Corolla em competição no Japão, tendo já atingido a mesma eficiência da gasolina.
Pois..isso era se essa gente não estivesse a mudar de ares…abandonando a camelolandia e instalado se por todo o mundo civilizado as fim de tomarem conta daquilo que… não construíram e tudo ficar como a sua terra…. destruído…
Quer dizer que vamos continuar a utilizar os combustíveis fósseis para obter o hidrogénio? E queimar o hidrogénio juntamente com biodiesel não vai gerar NOx e outras partículas? Realmente isto é tentar parar o fim dos motores a combustão interna e manter os monstros dos combustíveis fósseis vivos..não acredito é que a Volvo, das primeiras marcas a terminar com os motores diesel e mesmo todos de combustão internar em algumas gamas que comercializa, está a defender um caminho de manutenção dos combustíveis fósseis. O que vale é que percebo pelos comentários que os consumidores estão atentos e pretendem outro caminho. Isso dá força ao desenvolvimento de soluções mais ecológicas e assentes nas energias renováveis! Haja esperança!
Desiludam-se os que pensam que haverão carros a hidrogénio generalizados. Isso não vai acontecer. As leis da fisica não ajudam.
Mesmo os autocarros, que já os há, são economicamente insustentáveis.
Há soluções melhores.
Fartam-se de descobrir coisas… Carros movidos a hidrogénio!… A cura do cancro!…blá blá blá!
Mas não se vê nada de útil a chegar ao mercado!
Chegaram os carros elétricos que são mais um estorvo financiado, do que uma utilidade “útil” ao comum mortal sem garagem.
Para quem não percebe nada do assunto é fácil dizer que o hidrogénio é o futuro e que os senhores do petróleo é que não deixaram que isso seja hoje o combustível.
Muitos pensam que é só pôr água la para dentro, o carro faz a eletrólise, e já está a andar. Nada disso, a eletrólise tem um consumo de energia enorme.
A única hipótese é o armazenamento.
O hidrogénio para ser armazenado no nosso carro (líquido a temperaturas negativas superiores a -200C, ou sob enorme pressão em gasoso) é um dos problemas complexos dos muitos que diria quase impossíveis de resolver para poder ser rentável e sem perdas significativas.
Então usar o hidrogénio num motor a combustão é um riso de perdas.
O hidrogénio num carro convencional não é nem nunca vai ser o futuro.
Daqui a 20 anos venham ler isto e ver que tenho razão.
A toyota à anos que anda neste bigbrother de influência ao povo, em vez de tentar evoluir baterias para serem mais leves e menos perigosas que as que vemos hoje.
É o carro elétrico que vai ser o futuro quer nós queiramos quer não.