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Calor, oxitocina e… álcool: explicações para as relações de Verão mais intensas

A intensidade aumenta – e a efemeridade também. A líbido também entra nesta equação de Verão.

O Verão é associado ao aumento de relações “amorosas”, que se tornam também mais intensas – e mais passageiras.

Não é só fama. A psicóloga Catarina Lucas confirma a subida do número de paixões ao longo desta estação: mais 30% do que no Inverno.

Em informação enviada ao ZAP, Catarina deixa diversos motivos para esta tendência, que se repete ano após ano.

Desde logo, as pessoas encontram-se mais umas com as outras. Férias, saídas, convívios, menos stress. Pessoas mais disponíveis. Há aqui uma origem social.

Motivo mais científico: a líbido. O desejo sexual. Vemos mais do corpo das outras pessoas, a luz solar estimular as glândulas produtoras de bem-esta, como a serotonina, conhecida como a “hormona do prazer”, e a oxitocina, conhecida como a “hormona do amor”. Resumindo: a vontade de fazer sexo aumenta.

Não deixando as hormonas, outra razão é a melatonina. A “hormona do sono” é mais discreta, digamos assim, ao longo do Verão. O Sol está visível durante mais tempo, as pessoas ficam acordadas durante mais tempo e sofrem uma alteração no estado de espírito: mais felizes, actividade hormonal desajustada e aumento do clima de romance.

Continuemos nas palavras acabadas em “ona”. Desta vez a testosterona, que aumenta (em mulheres e homens) como resultado da maior actividade física. A auto-confiança também sobe e, por consequência, o desejo sexual sobe.

Ainda na ciência, há estudos que mostram que os meses mais quentes influenciam a fertilidade. Acontece em diversos países.

Também a alimentação mexe com as relações. Algumas frutas e comidas despertam maior instinto sexual.

Por fim, o álcool. Há mais festas, está mais calor, bebe-se mais; e as pessoas ficam mais “atrevidas”. A timidez vai embora, as aproximações são desbloqueadas.

ZAP //

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