Um médico legista contratado pela família do magnata norte-americano diz que a sua morte terá sido um homicídio e não um suicídio.
O relatório oficial da autópsia ao corpo de Jeffrey Epstein revelou, em agosto, que o multimilionário norte-americano se suicidou, enforcando-se com os lençóis da sua cela na prisão de Manhattan, em Nova Iorque.
Epstein estava a aguardar pelo julgamento no qual era acusado de tráfico sexual e abuso sexual de menores e incorria numa pena de prisão perpétua. Mas, agora, um médico legista contratado pela família do magnata diz que a sua morte terá sido um homicídio e não um suicídio.
“As três fraturas são extremamente incomuns em enforcamentos suicidas e podem ocorrer muito mais frequentemente em estrangulamentos homicidas”, disse Michael Baden à Fox News, citado pelo Jornal de Notícias.
O médico aponta que Epstein teve uma fratura à esquerda e outra à direita da laringe, mais uma acima da maçã-de-Adão, que são indicativas de assassinato. “Há 50 anos que não vejo isso a acontecer num caso de enforcamento suicida, acrescentou.
Zhongxue Hua, perito forense do condado de Bergen, em Nova Jersey, também disse na altura que a fratura no pescoço não é típica de uma lesão suicida, sendo mais comum em vítimas de homicídio por estrangulamento.
O bilionário de 66 anos foi detido em Nova Jersey, no dia 6 de julho, e a polícia encontrou diversas fotografias de raparigas nuas na sua mansão, em Nova Iorque.
Epstein tinha uma rede poderosa de amigos, entre eles o atual Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o antigo Presidente Bill Clinton.