Thomas Anson foi encontrado morto numa praia, no final de Maio. A mãe ainda tenta recuperar o corpo.
Thomas Anson foi encontrado morto numa praia em Portugal, no final de Maio.
Tinha 41 anos e viveu a maioria dos últimos anos longe de casa: Chesterfield, Reino Unido.
Esteve durante alguns anos a ensinar crianças na Tailândia a viver como nómadas, aproveitando a natureza. Também trabalhou em bares.
Depois passou por Portugal, país que escolheu para viver. “Sentia-me em casa”, dizia o próprio, que optou por ficar em Portugal quando a pandemia apareceu.
Foi em Portugal que morreu. A causa da morte ainda não foi confirmada mas terá sido morte natural.
Um mês e meio depois, o seu corpo continua “preso” por cá. A sua família não tem dinheiro para reclamar o corpo e para organizar o funeral.
A sua irmã, Lauryn, explicou no jornal Derbyshire Live que Thomas não tinha seguro de viagem, o que iria ajudar muito na cremação em Portugal, “onde ele queria estar”.
A mãe, Dawn, lamentou a situação: “Não posso deixar o meu lindo menino ‘não reclamado’ em Portugal. Com o coração partido, tenho de tentar organizar o funeral. Uma cremação simples”.
“Posso guardar as suas cinzas comigo ou espalhá-las ao vento, tal como ele viveu: de qualquer forma e em qualquer lugar”, acrescentou.
A família de Thomas, ainda sem saber de quanto dinheiro vai precisar para o processo, já tem uma página online para receber donativos. O que sobrar será doado a pessoas sem-abrigo.