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Morreu a jovem internada com sarampo. Não estava vacinada

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(dr)

Inês Sampaio, a jovem que se encontrava internada em estado grave com sarampo, acabou por falecer

A jovem de 17 anos com sarampo, internada no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, faleceu esta quarta-feira de madrugada, segundo fonte hospitalar.

De acordo com o Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), a jovem morreu “na sequência de uma situação clínica infeciosa com pneumonia bilateral – sarampo”. O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, revelou que “a jovem não estava protegida do ponto de vista imunitário”.

Segundo o Expresso, a mãe da rapariga será anti-vacinas e adepta da homeopatia, motivo pelo qual, além de não ter proteção contra o sarampo, a menor também não teria outras vacinas que constam do Programa Nacional de Vacinação.

Além disso, escreve o semanário que a rapariga terá contraído sarampo no Hospital de Cascais, contagiada por um bebé de 13 meses infetado, também sem a vacina.

Porém, de acordo com a Renascença, a jovem não estava vacinada contra o sarampo por motivos clínicos. Fonte próxima da família explicou que se deve a uma reação adversa, precisamente a uma vacina, quando ainda era criança.

Também o Público, que cita a diretora clínica do Hospital de Cascais, Eduarda Reis, destaca que a jovem teve uma “reação alérgica grave” a uma outra vacina.

A SIC Notícias relata que a última vacina que a jovem terá tomado será a chamada DTP, contra a difteria, tétano e tosse convulsa, aos dois meses de idade, mas depois dessa data não terá tomado mais nenhuma porque, alegadamente, terá sofrido na altura um choque anafilático, o que terá levado a família a decidir não a vacinar mais.

A jovem estava internada desde o fim-de-semana na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do CHLC – Hospital Dona Estefânia, na sequência de uma pneumonia bilateral – complicação respiratória do sarampo.

“A família acompanhou toda a evolução da situação clínica e o CHLC, com tristeza, lamenta a ocorrência e presta, publicamente, os seus sentidos pêsames”, pode ler-se na nota enviada às redações.

Ontem, o hospital tinha informado que a adolescente se encontrava sob sedação e que o seu estado clínico era muito instável.

Esta segunda-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS) alertou para a necessidade de os pais vacinarem os filhos “sem hesitação” e revelou que, desde janeiro deste ano, foram notificados 23 casos de sarampo em Portugal.

A vacina do sarampo deve ser administrada aos doze meses de idade, com um reforço aos cinco anos.

“O nosso apelo é para que todas as crianças destas idades tenham a vacina em dia e que os pais e mães não deixem de vacinar as crianças, porque não podem dispor do destino da saúde dos seus filhos, as crianças não podem ter a sua saúde exposta a riscos, porque não têm poder de decisão”, destacou Francisco George.

ZAP // Lusa

26 Comments

  1. epá estes anti-vacinas e anti carne e anti TUDO o que seja convencional irritam tanto…
    Ah toda a gente respira por isso os meus filhos nunca vão respirar pq isso faz mal… epá por amor de deus!
    Matem-se a si proprios, mas nao façam mal às crianças!
    Cambada!

  2. Paz à sua Alma…
    Ela morreu da complicação por pneumonia, uma dose adequada de vitamina C injectada, curaria a pneumonia em muito pouco tempo e recuperaria o sistema imunitário por forma a combater ainda mais depressa o sarampo.
    Vitamina C cura muitos males, devia ser usada nos hospitais para TUDO!
    Pesquisem o que digo sobre a vitamina C e pasmem-se.
    Suplementos de zinco e vitamina C excelentes para fortalecer o sistema imunitário. Os médicos deveriam dizer também isso às pessoas, e não empurrar somente vacinas como meio de prevenção.

    • Caro(a) amigo(a),
      Por favor, deixe-me juntar a si. Quero já abrir um comércio de Vitamina C injectável. Podemos associar-nos aos da baba de caracol e ao Aloe Vera e lançar uma linha TriPack. Se nos juntarmos aos homeopatas lançamos a linha TriPack Hidratante. Cura pneumonias, cancros, eczemas, HIV, hepatites ABC, problemas de amor, de negócio, inveja e sobretudo a desidratação.
      Agora a sério, nenhum estudo rigoroso e sério, mostrou vantagem na sobrevida de doentes com pneumonias e outras infecções graves. Traz benefícios em termos de alguma recuperação funcional sistémica, menor morbilidade, etc, mas não altera a mortalidade nem o resultado final.
      O seu comentário é ofensivo para os profissionais de saúde que certamente deram tudo por tudo para salvar aquela jovem.
      Vivemos num país onde há liberdade de expressão ( e ainda bem) e o seu comentário, mesmo sendo ofensivo, é bem vindo e fomenta a discussão.

      • Antes de mandar postas de pescada ignorantes, pesquise sobre o assunto. Dr. Frederick Klenner, Dr. Irwin Stone, Dr. Abram Hoffer, Dr. Robert Cathcart… muitos mais existem.
        Veja esta notícia http://www.medicalnewstoday.com/releases/12154.php – Linus Pauling, 2 vezes prémio Nobel , quando morreu, foi colocado na “Quackwatch” erradamente.Mais tarde, ensaios clínicos demonstraram o homem até tinha razão…Mas a dose diária recomendada ainda não foi alterada, e vários países adoptaram DDRs bem distintas de Vit.C, portanto não existe um consenso na comunidade científica… Pesquise sobre isso, não devemos acreditar só porque sim, há que haver fundamento.
        Os profissionais de saúde aprendem aquilo que lhes é dado a aprender nas Faculdades. Respeito-os sim senhor, mas também há aqueles que tentam saber mais e mais fora do sistema convencional, sabia? Se não sabia, ficou a saber.

      • Caro amigo quase de certeza (99,9%) as minhas qualificações no assunto superam as suas. Tal como o senhor também não gosto de levar com postas de pescada, eu também não as atiro.
        Conforme disse e mantenho, vitamina C, não cura, quando muito ajuda a curar, reduz efeitos colaterais de certas doenças, aumenta as nossas defesas, etc. Mas daí a afirmar que cura o cancro, que cura uma pneumonia, lamento mas não tem provas disso, nem ninguém ainda apresentou provas irrefutáveis disso. Os estudos em que se baseia são estudos cuja metodologia não foi a correcta, amostras de doentes contaminadas não aleatorizads, etc.
        Contudo espero, com toda a sinceridade, que o senhor pertença aos 0,1%, e que no futuro eu o possa felicitar por demonstrar que vitamina C cura essas doenças. Seria óptimo ter mais uma arma contra o cancro, simples, barata e facilmente sintetizável. Espero mesmo poder dizer-lhe no futuro: «Eu estava errado.»

      • Superam?! LOLOL ! Você conhece-me, querem ver!… Enfim, vê-se claramente que não sabe muito bem do que fala e nem se interessa sequer em querer saber mais.
        Não falo sem fundamentação, até lhe dei fontes para investigar, agora o senhor é daqueles que confia cegamente nas instituições, não é? Eu não.
        E cuidado, você é que disse que a Vit.C cura o cancro, não fui eu, OK? Já está a dizer que eu disse coisas quando não as disse e isso não admito. É daqueles que acredita na sua própria mentira?Se não é, parece…
        E se se importasse em saber mais, saberia que a vit.C ajuda IMENSO na recuperação física dos pacientes que fazem quimio e radioterapia, ou seja, ao recuperar fisicamente, o corpo consegue reagir melhor ao tratamento.
        Já agora, quanto à pneumonia, veja o que o Dr. Andrew Saul, Ph.D fez no campo da vit.C.
        Quando o nosso sistema imunitário se encontra fortalecido (o que pode ser feito de muitas formas, uma delas Vit.C e Zinco, e não apenas pela vacinação!) o nosso corpo consegue combater os invasores eficazmente.

      • Tem toda a razão, não o/a conheço e a minha frase dos 99,9% e do superar foi presunçosa da minha parte. As minhas desculpas.
        Não acredito cegamente em instituições, como também não acredito cegamente nas fontes que menciona. E a Mecicalnewstoday também não é um jornal científico. Arranje-me um estudo randomizado com grupo de controlo e preferencialmente duplamente cego e aí sim, convencer-me-á.
        De qualquer modo agradeço desde já os seus comentários, pois despertaram em mim alguma maior curiosidade em relação à vitamina C.

  3. Realmente, estas criaturas não se entendem. Não sei como esta “mãe” irá conviver agora com a opção que tomou de não vacinar esta filha. Aceito, porque vivemos em democracia (ou algo parecido), que as pessoas tenham o direito a fazer as suas opções e escolhas mas não compreendo que, em aspectos desta natureza (protecção dos filhos) se possam dar ao desplante de tomar opções , comprovadamente erradas, com o desfecho trágico que está á vista. Esta “mãe” é vergonhosa.

      • Li. Também li que fez um choque anafilático, na sequencia duma reacção alérigica grave, a uma outra vacina, que conduziu ao receio da família em dar-lhe mais vacinas, no entanto, nada disto é passível de se assumir, categóricamente, que esta rapariga fosse desenvolver uma reacção alérgica grave a todas as vacinas, até porque antes daquele episódio certamente tomou outras durante a infância, sem que tal tenha originado reacção. Além disso, não sabemos se a vacina que foi ministrada estaria nas perfeitas condições.
        Existem, há largos anos, formas de avaliar o grau e o tipo de alergias que qualquer pessoa possui. Era seguramente mais útil que esta família tivesse apostado numa avaliação dessa natureza do que, pura e simplesmente, “cortar” com a vacinação da filha.

      • As vacinas não têm ingredientes/excipientes/adjuvantes todos iguais. Cada qual, uma formulação, apesar de haver ingredientes comuns em várias.

    • Deixe lá, que o desfecho já é castigo mais que suficiente, se é que a rapariga não estava vacinada por opção da mãe, isso não parece ser ainda muito claro, logo não quero acusar ou atirar a primeira pedra.
      Mas nos casos em que, se opta por não vacinar, apenas porque não, sem fundamento científico, por vezes a Mãe Natureza lá aparece e exerce a sua arma, a bela e por vezes tão cruel selecção natural, não deixando que genes defeituosos (neste caso ideias e ideais) passem para a geração seguinte. É como aquelas mães que querem ter um parto natural, em casa, à boa maneira antiga. Depois às vezes morrem durante o parto, (infelizmente) por vezes a criança também, e a ideia e o ideal também morrem ali em casa… Para que servem os hospitais, a medicina, toda a pesquisa, se não para termos o benefício de uma vida melhor, mais saudável e conseguir passar umas rasteiras à selecção natural?

      • É pena esta gente não morrer numa cheia ou num ciclone, e andar a contaminar meio mundo…
        Qual a diferença entre uma prostituta com HIV e contamina meio mundo e uma mãe que não vacina os filhos, porque é vegan ou lá o raio que a parta…. é “bola” (bola = zero)

      • Discordo da sua da sua opinião. Não desejo a morte a (quase) ninguém, mas que deva haver responsabilização dos pais, isso sim. Não quer vacinar os filhos? Não pode, não tem direito a isso se quiser viver neste país. Mesmo assim conseguiu fugir ao crivo e não vacinou e agora provocou um surto? Pois bem, aqui está a factura do surto, x pessoas doentes e de baixa, mais custos de internamentos + medicamentos, etc = uma bela soma a debitar na conta (dos pais) do causador intencionalmente não vacinado.
        E quanto às meninas, só vai às meninas quem quer, quem anda à chuva molha-se. E também não creio que essas mães e pais queiram contaminar o mundo, mas mesmo assim a sua conduta é repreensível e devem ser responsabilizados.

  4. Como pode um pai ou uma mãe conseguir continuasr a viver com este peso na consciencia, Que não se vcinem a eles, que espetem uma vara pelo bujon acima mas deixem a vida das crianças em paz. Deviam levar com pena de prisão por morte por negligencia e por colocarem em causa a saude publica.

  5. É de lamentar o sucedido, mas ao parece a jovem já tinha tido uma reação alérgica e choque anafilático, também é possível morrer desta forma, esta mãe fez o que julgou ser melhor, sem estarmos nas situações não devemos julgar, creio que não teria sido melhor ver a filha a morrer por uma reação à vacina e mesmo quem é vacinado não se livra de morrer na mesma com sarampo. Julgar outra outros sem saber o porquê é muito fácil

    • Totalmente de acordo.
      É um erro o que ela fez, mas na altura fe-lo com a melhor das intençoes, qualquer mae morreria de medo ao ver o filho ter um choque anafilatico a uma vacina, dependendo do que lhe foi explicado na altura tudo isso pesou na escolha dela. Julgar agora é ridiculo, ninguem merece perder um filho, um filho nao merece perder a vida pelo erro dos pais, alias esta morte é sim uma chamada de atenção e exemplo. Infelizmente… Tenho muita pena dos pais, que sofrimento tremendo, errar é humano. E sempre que erramos andavamos fazendo o q? Ah pois já me lembro, tentanto acertar…. Em vez de destilarem comentarios venenosos, ridiculos peçam a Deus compaixão pela familia da menina, que este ilumine a sua jovem alma, e que já agora ele tambem encha o vosso coração de alguma piedade…

      • Tem toda a razão, Sandra. É o que dá perseguir quem tem algo contra as vacinas. É-se logo rotulado de “anti-vacina” e nem sequer sabem questionar o porquê de se ser assim…
        Confiança cega? Não, obrigado! E como esses pais, muitos existem por este mundo fora que tiveram uma má experiência com vacinas. Cada vez mais.

      • Caro(a) Ju,
        Eu forneço 500 dos meus filhos e vacino-os, você fornece 500 dos seus e não os vacina, depois enviamos os nossos filhos para um país onde não haja qualquer vacinação, deixamo-los lá uns quantos anos e depois vemos quantos estão vivos e quantos não. É simples. Talvez depois já se convença dos benefícios da vacinação.
        (mas claro, fazer isto seria fútil, pois já foi feito e demonstrado, chama-se ensaio clínico).

  6. Enfim só Doutores …………., só espero que a bébé que foi a portadora , esteja bem, e que sem culpa nenhuma, não vá contagiando mais pessoas. Saude publica deve estar alerta.

  7. As pessoas antes de criticarem os pais desta jovem falecida deviam ler a notícia onde se explica o motivo por não ter sido vacinada:
    Porém, de acordo com a Renascença, a jovem não estava vacinada contra o sarampo por motivos clínicos. Fonte próxima da família explicou que se deve a uma reação adversa, precisamente a uma vacina, quando ainda era criança.

    Também o Público, que cita a diretora clínica do Hospital de Cascais, Eduarda Reis, destaca que a jovem teve uma “reação alérgica grave” a uma outra vacina.

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