Até junho, os cinco maiores bancos nacionais concederam mais de seis mil milhões de euros em linhas de crédito e já permitiram que quase 400 mil clientes adiassem o pagamento do crédito.
De acordo com a edição desta terça-feira do Jornal de Negócios, o “peso” das moratórias é mais expressivo no balanço do Novo Banco.
Segundo os dados da Associação Portuguesa de Bancos (APB), no Novo Banco, as 38 mil moratórias – num total de 6,8 mil milhões de euros – correspondem a um quarto (25,4%) do crédito consolidado, com maior exposição no segmento empresarial: um terço do total de moratórias corresponde a créditos de empresas.
Nos restantes bancos, as moratórias aprovadas variam entre os 17% e os 23% do total do crédito doméstico, sendo que é na CGD que a percentagem é mais reduzida, tendo concedido mais de 48 mil moratórias aos que estão a ser mais penalizados pelo impacto da pandemia.
Ainda de acordo com o diário económico, o banco mais exposto aos particulares é o BPI.
Os dados revelam que, até junho, foram libertados seis mil milhões de euros em linhas de crédito. Neste apoio, é o BCP quem se destaca ao ter disponibilizado 2,2 mil milhões de euros em 13 mil operações.