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Mora na Via Láctea um buraco negro que “não devia existir”

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ESA/Hubble, ESO, M. Kornmesse

Uma equipa internacional de cientistas acaba de encontrar um buraco negro na Via Láctea, cuja enorme massa desafia as teorias da evolução estelar vigentes – trata-se de um corpo celeste de grandes dimensões que “não devia existir”.

A comunidade científica estima que a massa dos buracos negros da nossa galáxia seja 30 vezes maior do que a do Sol. Contudo, estes valores acabam de ser desafiados.

Cientistas dizem agora ter detetado um buraco negro bem maior – excede a massa solar em 70 vezes, fica a 15.000 anos-luz da Terra e foi batizado de LB-1, tal como detalha a nova investigação publicada esta semana na revista científica Nature.

O artigo recorda que buracos negros de massa semelhante já tinha sido detetados antes, apesar de a “formação de buracos negros tão massivos em ambientes de alta metalicidade” – em particular na Via Láctea – fosse considerada “extremamente difícil”, de acordo com as teorias atuais da evolução estelar.

“De acordo com os modelos atuais de evolução estelar, os buracos negros com esta massa nem deveriam existir na nossa galáxia”, disse Liu Jifeng, professor do Observatório Astronómico Nacional da China, que liderou a investigação, citado pela agência AFP.

“Agora, os teóricos terão de assumir o desafio e explicar a sua formação”, atirou.

Os cientistas acreditam que os buracos negros mais comuns – 20 vezes mais massivos do que o Sol – são fruto da implosão de uma supernova. Já os buracos negros supermassivos, formam-se através de imensas de nuvens de gás, embora a sua origem seja incerta.

ZAP //

 

7 Comments

  1. O buraco negro “não devia existir” porquê? Até parece que o Homem conhece tudo no espaço; até parece que já cá estava quando ele se formou.
    Não vão além da ciência de ficção.

  2. “A comunidade científica estima que a massa dos buracos negros da nossa galáxia seja 30 vezes menor do que a do Sol.”

    Não é menor, mas sim maior. Somente estrelas bem mais massivas que o sol acabam em singularidades

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