Ministério da Educação recebeu 74 denúncias de praxes abusivas este ano letivo

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Miguel Pires da Rosa / Flickr

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Ministério da Educação e Ciência (MEC) recebeu, desde setembro, 74 denúncias relativas a praxes abusivas, através do endereço eletrónico criado para o efeito, tendo remetido 41 casos reportados para as universidades e politécnicos.

Dados do MEC, divulgados quando se assinalam seis meses do lançamento da iniciativa, indicam que 33 participações “não se enquadram” no objetivo da campanha.

Os restantes 41 “estão a ser/foram” acompanhados junto das reitorias universidades ou presidências dos institutos politécnicos, segundo a mesma fonte.

Sem revelar casos concretos, o ministério diz apenas que os processos estão a ser ou foram resolvidos dentro das instituições de Ensino Superior a que dizem respeito, com recurso a instrumentos internos, como regulamentos ou o provedor do estudante.

Em setembro, o Ministério da Educação criou o e-mail [email protected], depois de ter promovido reuniões com associações de estudantes e responsáveis pelas universidades e politécnicos, no sentido de evitar abusos nas praxes.

As campanhas contra as praxes intensificaram-se depois de, em 15 de dezembro de 2013, seis alunos da Universidade Lusófona terem perdido a vida na praia do Meco, em circunstâncias ainda por esclarecer, mas que foram de imediato associadas a rituais de praxes, uma vez que os jovens se encontravam trajados.

/Lusa

1 Comment

  1. Não sei se se sabe sobre as praxes é lógico que os alunos vão de livre vontade mas a comissão de praxes por vezes abusam porque começam a beber logo pela manhã litradas de cerveja e vinho tinto. Quem não adere a praxe não pode trajar senão na benção das fitas por isso é considerado aluno de 2º e éaqui que está a cerne da questão. Quem não quer ser praxado deve poder usar a mesma o traje académico quando bem lhe apetecer porque é tão aluno universitário como aquele que sofre as humilhações dos mais velhos

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