Militar morre em Santa Margarida em circunstâncias por apurar

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jfcbrunssum / Flickr

Militar português em treino com espingarda lança-granadas em Tancos

O militar, que estava na casa dos 20 anos, terá sido morto com uma arma de fogo em circunstâncias ainda por apurar.

Um militar morreu no domingo à noite no Campo Militar de Santa Margarida, em Santarém, em circunstâncias “ainda por apurar”, confirmou o Exército à agência Lusa.

A informação foi avançada pela TVI/CNN Portugal e confirmada à Lusa por fonte oficial do ramo.

“O Exército lamenta e confirma o falecimento de um militar”, adiantou esta fonte, que detalhou que a morte ocorreu “pelas 20:00 do dia 29 de janeiro” em Santa Margarida.

O ramo diz ainda que estão já presentes no local a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia Judiciária Militar (PJM).

Estão também em campo “equipas de psicólogos que estão a apoiar diretamente a família do militar falecido bem como os restantes militares que se encontravam em serviço”.

De acordo com o Correio da Manhã, o militar tinha entre os 20 e os 30 anos e a sua morte terá sido causada por um acidente com uma arma de fogo em circunstâncias desconhecidas.

Ministra da Defesa lamenta morte

A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, lamentou a morte de um militar em Santa Margarida, no concelho de Constância, e garantiu que “todas as instituições foram chamadas”, e que se aguardam os resultados da averiguação em curso.

“Fui informada pelo Chefe de Estado-maior do Exército deste incidente ontem [domingo] no Campo Militar de Santa Margarida. Quero naturalmente lamentar muitíssimo esta morte, expressar as minhas condolências à família. É de facto sempre muito triste que aconteça uma morte”, afirmou Helena Carreiras em declarações aos canais de televisão, Jornadas da Defesa Nacional sobre o Espaço, no forte de São Julião, em Oeiras, distrito de Lisboa.

De acordo com Helena Carreiras, “o Exército de imediato atuou” e estão a ser apuradas “as circunstâncias deste incidente”, não sendo de momento possível, “sem esse apuramento concluído, dizer muito mais”.

“Todas as instituições foram chamadas, a polícia, mas também o Centro de Psicologia Aplicada do Exército está no terreno, vamos aguardar pelos resultados desta averiguação”, afirmou a ministra.

ZAP // Lusa

2 Comments

  1. Outro? Mas será possível que ninguém toma uma atitude? Estão a matar voluntários, a matar gente nossa antes destes irem para a guerra. Assim, quando houver guerra não vamos ter militares, já há poucos jovens, e a querer ir para a tropa tb. Que mandem esses “treinadores” se só eles é que são bons …

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