Messi queimou o dragão — que agora torce pelo Inter Miami. O que se passa com o FC Porto?

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Erik S. Lesser / EPA

Lionel Messi (à esquerda), do Inter Miami, em ação contra Otávio, do Porto.

Azuis e brancos são a primeira equipa europeia a perder oficialmente contra um clube da Concacaf. O que se passa, FCP?

O FC Porto complicou esta quinta-feira o apuramento para os oitavos do Mundial de clubes, ao perder por 2-1 com os norte-americanos do Inter Miami liderados pelo galático Lionel Messi.

Os dragões marcaram primeiro, pelo espanhol Samu, aos oito minutos, de penálti, mas, no início da segunda parte, o Inter Miami deu a volta, com um tento do venezuelano Telasco Segovia, aos 47, e um livre direto do argentino, aos 54 minutos.

A formação portista, que se tinha estreado com um nulo face ao Palmeiras, segue no terceiro lugar do agrupamento, com um ponto, como o Al Ahly, derrotado por 2-0 pelos brasileiros, líderes, com os mesmos quatro pontos dos norte-americanos.

O que se passa, FCP?

A derrota faz do FC Porto a primeira equipa europeia a perder oficialmente frente a uma equipa da Concacaf. Os azuis e brancos saíram do balneário ao intervalo claramente desconcentrados e sem soluções, depois de uma primeira parte cheia de oportunidades para ampliar a vantagem, que chegou de penálti.

Martín Anselmi mexeu na equipa, mais uma vez, sem sucesso.

É difícil explicar esta derrota do FC Porto”, admite Augusto Inácio na rádio Observador. Jogou “devagar, devagarinho, sem rasgo, sem velocidade, sem intensidade, sem ganância de ganhar a bola”.

Na segunda parte, a formação portista “parecia que estava a entrar nas praias de Miami”, desabafa o ex-jogador dos azuis e brancos.

Martín Anselmi mexeu na equipa, mais uma vez, sem sucesso. E o “baralhar tático” do argentino começou a notar-se depois do golo abismal de Messi. “Ainda não sabe bem com que sistema é que quer jogar”, diz Augusto Inácio.

O jovem treinador disse em reação à derrota que “tinha a solução”, mas que “quando acertou” o Porto já estava a perder: “tínhamos de ter mudado antes, sou o responsável”, encarou.

A continuidade portista no Mundial de Clubes depende agora de um cenário improvável: uma vitória frente ao Al Ahly e um triunfo do Inter Miami contra o Palmeiras.

ZAP //

1 Comment

  1. Facilmente explicável, uma equipa nula, com um treinador nulo, em fim de época, com 50 jogos nas pernas e mérito do outro lado também!!!

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