Foi inaugurado esta quarta-feira, em Manchester, um edifício muito idêntico à Casa da Música do Porto. Afinal, o que justifica esta cópia tão “descarada”?
Há um edifício em Manchester (quase) igual à famosa Casa da Música, no Porto.
O Aviva Studios é um novo espaço cultural da cidade inglesa.
A obra ficou concluída no final de setembro e a inauguração foi esta quarta-feira.
É o maior investimento do Reino Unido num projeto cultural nacional, desde a abertura do Tate Modern, em 2000. Custou 210 milhões de libras – o que corresponde a cerca de 241 milhões de euros.
“Os Estúdios Aviva estão destinados a fazer uma grande diferença na vida social, económica e cultural das pessoas em toda a Grande Manchester e o Norte, bem como a atrair visitantes nacionais e internacionais para a cidade”, disse Nicholas Serota, presidente do Arts Council England, citado pela Museums Association.
O Aviva Studios vai ser nova casa da Factory International, que organiza o Festival Internacional de Manchester.
“Este edifício extraordinário permitirá que a Factory International amplie a sua reputação internacional por desenvolver e fornecer atividade artística de classe mundial e permitirá que os jovens construam uma carreira nas artes”, considerou Nicholas Serota.
Casa da Música 2.0
Não se pode deixar de reparar que o Aviva Studios é extraordinariamente parecido com a Casa da Música… e pode haver explicação para isso.
O novo edifício foi projetado pela arquiteta Ellen van Loon, do Office for Metropolitan Architecture (OMA), fundado, precisamente, por Rem Koolhaas – o arquiteto criador da Casa da Música.
Em novembro de 2015, este projeto da OMA, liderado por Ellen van Loon, venceu o concurso para um novo espaço cultural em Manchester, localizado no coração de Spinningfields, um antigo bairro às margens do rio Irwell.
O trabalho de construção começou em julho de 2017 e acaba agora de ser inaugurado, com perspetivas de que, através da Factory Academy, o Aviva Studios se torne num importante centro de formação e oportunidades para a arte.
Desnecessário, podiam ter pedido aos Portuenses se podiam levar aquele aborto arquitectónico, aquele mono, muito feio, de muito mau-gosto, e parolo, que não tem qualquer utilidade, conhecido como “Casa da Música”.
Seria dado de graça e com todo o prazer.
“Extraordinariamente parecido” Não sejam ridículos! Que tem de semelhante?
Sr. Figueiredo, preferia mais um estádio de futebol? Ou uma casa dos segredos?
A música não tem qualquer utilidade? Porventura conhece a agenda da Casa da Música?
Mono feio e de mau gosto concordo. Não tem ponta por onde se pegue a meu ver. Mas não entendi a parte da falta de utilidade.