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“A maior ponte pedonal suspensa do mundo” vai “morar” em Arouca (e já há fundos comunitários)

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O município de Arouca revelou esta quinta-feira que vai receber 800 mil euros de fundos comunitários para a construção da “maior ponte pedonal suspensa do mundo” e cuja construção, em curso, custará cerca de 1,8 milhões de euros.

O financiamento foi atribuído no âmbito do PROVERE – Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos, que assim aprovou a candidatura municipal relativa à estrutura, que terá 516 metros de vão sobre o rio Paiva, a uma altura de 175 metros do solo.

Para Margarida Belém, presidente da Câmara de Arouca, “a aprovação do financiamento, ao pressupor uma redução do esforço financeiro do município, é assim uma excelente notícia e também um sinal inequívoco de que, junto das entidades que aprovaram esse apoio, o projeto é relevante em termos da valorização económica de toda a região”.

Realçando que, enquanto pedonal e suspensa, a ponte em construção sobre o rio Paiva “será a maior do mundo”, a autarca encara-a como “uma infraestrutura turística essencial para reforçar a atratividade do município”.

Margarida Belém justifica com essa perspetiva, aliás, que a obra tenha avançado antes de ter financiamento comunitário garantido: “Contra algumas vozes locais, decidimos avançar com a sua construção porque estávamos – e estamos – plenamente convictos de que o retorno financeiro ultrapassará de modo significativo o investimento efetuado“.

Segundo a autarquia, a nova estrutura pedonal em construção desde maio de 2018 em Arouca é inspirada nas pontes incas que atravessavam os vales mais profundos das montanhas dos Andes e vai integrar a rede de vias pedestres já existentes no concelho.

Localizada junto ao geossítio da Cascata das Aguieiras e nas imediações da escarpa conhecida como a Garganta do Paiva, a ponte deverá ficar concluída ainda em 2019 e apresentar-se-á com o tabuleiro em gradil, com uma largura útil de 1,20 metros.

Uma vez aberta ao público, será de utilização paga, devendo o respetivo preço apresentar-se em duas modalidades diferentes, consoante o visitante deseje conhecer apenas a ponte ou percorrê-la como parte integrante dos Passadiços do Paiva, cujo acesso, por enquanto, custa no máximo dois euros para cidadãos residentes fora do concelho e 2,5 euros para moradores locais que adquiram um passe vitalício de acesso ao percurso.

// Lusa

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3 Comments

  1. Ainda bem. Até porque tudo o resto neste país já está feito. Não há listas de espera para as cirurgias. As escolas são boas e quentes. Tudo do melhor. A ala pediátrica do Hospital São João é fantástica. Os hospitais têm pessoal mais do que suficiente para as necessidades. A Justiça tem todos os meios informáticos que precisa. A polícia nem precisa de ir de transportes públicos para os locais do crime porque tem carros novinhos e bons em todas as esquadras. Os serviços públicos de um modo geral nem precisam de remodelar os equipamentos informáticos. As nossas universidades têm residências para os seus estudantes. Só faltava mesmo uma ponte. Mas… uma ponte grande… mesmo grande.

    Quando tudo está feito como no nosso país, sabe bem ter alguns luxos. Venha então a ponte!

    • Exacto, e também é por isso é que se vai gastar milhões com a vinda do Papa e a fazer propaganda religiosa, para uma máfia religiosa (que não paga impostos), depois recolher os lucros (Fátima, etc)!…

  2. Pois o pior talvez venha a ser a desilusão daqueles que irão apreciar a terra queimada e para evitar tal poucos parecem verdadeiramente empenhados em inverter a situação.

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