Nordahl Lelandais, o principal suspeito pelo desaparecimento da menina luso-descendente em agosto, voltou a ser incriminado pelas imagens de videovigilância.
A investigação ao desaparecimento de Maelys de Araújo conta com novas provas que voltam a incriminar o principal suspeito neste caso, Nordahl Lelandais.
O jornal francês Le Parisien conta que a mãe da criança desaparecida de um casamento onde estava com a família, Jennifer Cleyet-Marrel, reconheceu a filha em imagens de videovigilância mostradas pelas autoridades, nas quais aparece a criança no carro do suspeito.
No vídeo é visto o Audi A3 do suspeito na noite do desaparecimento da luso-descendente. A polícia identificou uma figura humana no banco ao lado do condutor e os pais de Maelys identificaram a figura como tratando-se da criança desaparecida.
Jennifer, a mãe, terá reconhecido nas imagens um pormenor identificativo da filha: a alça e o corte do vestido que a menina usou durante o casamento e que ainda teria vestido naquelas imagens.
A figura vestida de branco já tinha sido referida pelo Ministério Público francês, mas o advogado do suspeito disse que se tratava de uma mulher adulta. Essa ‘mulher mistério’ nunca foi encontrada nem apareceu desde então.
Para dar força à tese de que a menina foi raptada e morta, com o suspeito a livrar-se do corpo em seguida, o carro de Nordahl Lelandais é novamente captado pelas câmaras de videovigilância a fazer o percurso inverso algum tempo depois, desta vez sem ninguém sentado ao lado do condutor.
A polícia analisou vários vídeos de videovigilância que mostram o percurso de Nordahl. O carro do homem é filmado em direção à casa onde vivia com os pais. O mesmo Audi cinzento é filmado a ser lavado por Nordahl numa estação de serviço, perto de Abrets, onde o suspeito tem especial cuidado na limpeza do lado do passageiro.
O advogado de Nordahl pediu a libertação do seu cliente, preso preventivamente há vários meses, argumentando que não há provas de que esteja envolvido no desaparecimento de Maelys.
Os pais da menina luso-descendente já pediram que o suspeito volte a ser ouvido por um juíz e confrontado com estas novas imagens, na presença de um criminologista.
Esse não pode ser interrogado com miminhos, terá que ser bem apertado até deitar tudo cá para fora, a justiça é muitas vezes branda demais!