Manifestações devem aumentar nos próximos tempos mas tem havido claras dificuldades na mobilização para o movimento sindical.
Pandemia, depois guerra, inflação, problemas económicos, menor poder de compra… Pode estar a aproximar-se uma “convulsão social” em Portugal, neste Verão.
Mariana Lima Cunha, jornalista, comentou na rádio Observador que tem recolhido indícios de um aumento de manifestações ou de greves, devido à situação económica do país (e da Europa, no geral).
“A luta continua” e, por exemplo, no jornal Avante, do Partido Comunista Português (PCP), lê-se que este é o “maior ataque ao poder de compra dos trabalhadores e dos pensionistas desde os tempos da troika”, em Portugal.
As manifestações, apela o jornal, deverão aumentar nas ruas e sobretudo nos locais de trabalho.
O Partido Socialista (PS) admite que há motivos de preocupação mas duvida da capacidade do PCP para liderar e aumentar a revolta.
Durante o período da “geringonça”, marcada por um acordo entre PS, PCP e Bloco de Esquerda (BE), houve menos projecção dos sindicatos e menos manifestações. Mas agora volta-se ao “protesto puro”, sem interlocutores e sem negociações paralelas.
No entanto, PCP e CGTP – Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses admitem que há grandes dificuldades na mobilização para o movimento sindical; não se consegue entrar nas empresas para falar com trabalhadores e com a direcção das empresas.
Mariana também citou a distinção que é comentada no meio, que separa PCP e BE: o partido dos comunistas “é uma ferramenta” para a luta dos trabalhadores, enquanto o Bloco utiliza a luta dos trabalhadores como ferramenta “para se mostrar ou alinhar em ondas mediáticas”, quando esses movimentos estão a aparecer nas notícias.
Situação dos dois partidos
Nas eleições legislativas de Janeiro deste ano, os dois partidos mencionados tiveram uma quebra considerável: o BE tinha 19 deputados na Assembleia da República e passou a ter 5; o PCP tinha 12 deputados e agora tem 6 (embora o Bloco tenha recolhido mais 5 mil votos do que o PCP).
Mesmo assim, Jerónimo de Sousa e Catarina Martins continuam – e deverão continuar – na liderança dos seus partidos.
Ambos já lembraram que não são os resultados eleitorais a definir lideranças porque os resultados de eleições reflectem o partido e não uma pessoa.
Jerónimo Sousa chegou a dizer, numa entrevista, que em relação ao seu cargo no partido: “A questão não está colocada, haja saúde para continuar”.
João Frazão, do PCP, escreveu igualmente no Avante que a história do PCP mostra que a ligação às massas, a “energia criadora das “massas”, é a solução para o partido se manter em momentos de dificuldade.
E, continuou, esta é altura de ir buscar novos dirigentes sindicalistas às ruas, às empresas, junto dos trabalhadores (embora haja dificuldades, como já foi referido).
O Bloco de Esquerda tem um peso menor nos sindicatos mas está focado em recuperar a sua importância na oposição ao Governo (sobretudo no panorama económico actual), tentando que o descontentamento da população não seja transmitido através, por exemplo, do Chega.
Dois partidos perigosos permitidos em portugal…
Quando me falam em partidos perigosos fico logo com uma sensação de fascismo …. O amigo miguel é fascista?
Não será preferível existirem os “partidos perigosos” para podermos ver o que de mau há na sociedade?
Pois eu fico logo muito preocupado quando ouço o termo “fascismo”.
E não, não será nunca preferível existirem partidos perigosos fora do espectro da democracia como é claramente o caso, pelo menos do PCP.
Um deles apoia um louco que anda a matar idosos e crianças e a destruir um país.
Não posso estar mais de acordo. Junte-se o Chega.
Mas, verdade verdadinha, junte-se o PSD Cavaquista e o PS Socrático…
Em doses diferentes, todos fazem mal à democracia.
Que estupidez….. O país nunca cresceu tanto como com o Cavaco….deviam-lhe fazer uma vénia em vez de dar medalhas a terroristas
O Senhor vai desculpar-me: sabe ler? Entende português? Não me pronunciei a respeito de questões económicas (até partilho da sua opinião – em democracia o país (e a dívida) nunca cresceu tanto como no tempo de Cavaco Silva). Esse é um facto. Mas também o são as inúmeras manifestações de autoritarismo: na Ponte Salazar, contra os estudantes, os secos contra molhados, etc.. Era a estes últimos que me referia; não aos primeiros. Penso ter-me expressado correctamente.
Esse Cavaco é aquele cuja campanha presidencial teve as maiores doações financeiras vindas do Salgado, do Oliveira e Costa e do Rendeiro??
Eu dava-lhe a vénia!…
Ai Miguel, Miguel…coitadinho de ti!
Não vale a pena ter pena dele … Deve estar bem “engamelado” !
Será que os sindicatos não conseguem entrar nas empresas para falar com os trabalhadores ou os trabalhadores já nem os querem ouvir? É que enquanto houve a “geringonça” ninguém quis saber dos trabalhadores e pensionistas e estes já andavam a passar mal, apenas não havia a inflação que há agora.
Com a geringonça, os trabalhadores foram desprezados por estas seitas do PCP e BE. Agora como foram corridos já vão peneirar-se junto dos trabalhadores. Trafulhas, oportunistas!
Falta pouco para acabar com esses partidos perigosos e ainda apoiam a Guerra da Rússia contra a Ucrânia, estão contra tudo, vão mas é viver para a Rússia, Venezuela, Cuba, Coreia do Norte, Sibéria e outros países ditadores que matam e criam a fome. Por isso Putin diz que á comunista é o homem mais poderoso de rico da Russia e do mundo porque é trimilenário, á custa de quem!!!!
Do seu trabalho? Há, Há, Há…..é sim um assassino, violador, é uma aberração da natureza, é uma verdadeira hiena e a sua equipe de assassinos.
O Putin é comunista??
E ninguém o avisou?…
Nem o PCP, quanto mais o Putin…
Jeromino o moicano a mando do putin
Os comunistas em Portugal a seguirem os Passos dos Partidos políticos Comunistas da Europa, e não é por querer,ou distração, incompetência, é só e apenas por falta de independência, tenho a certeza que se o Putin cair, o PCP e o Bloco de Esquerda, mudam imediatamente.
Até lá vão continuar a prejudicar os Portugueses, é significativo não se ver uma greve nas empresas Privadas, são todas a prejudicar os Portugueses, á quantos anos não se vê uma greve ou convulsão laboral, na comunicação social, quem se lembra?