Juncker envolvido em processo judicial por escutas ilegais

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EPP / Flickr

Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia

Jean-Claude Juncker pode ser envolvido num processo judicial por escutas ilegais e adulteração de conversas. A investigação é relativa a uma altura em que o Presidente da Comissão Europeia era primeiro-ministro do Luxemburgo.

Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, pode ser envolvido num processo judicial em que estão a ser investigadas alegadas escutas ilegais a responsáveis políticos e outros cidadãos luxemburgueses. De acordo com o The Times, funcionários de Jucker prestaram declarações falsas, sob juramento, no âmbito do processo.

O processo, instaurado na passada segunda-feira, 4 de dezembro, numa instrução liderada pelo juíz Eric Shammo, recai sobre funcionários que trabalhavam para o primeiro-ministro do Luxemburgo, em 2007. Há alegações de provas adulteradas num inquérito sobre escutas.

O tribunal pretende descobrir se os oficiais que trabalhavam com Juncker, há dez anos, falsificaram os dados que apresentaram ao Parlamento e aos tribunais, em investigações que ocorreram em 2012 e 2013, na então fase final de governação do antigo primeiro-ministro.

As investigações concentram-se em eventuais transcrições adulteradas de uma conversa escutada entre Juncker e Marco Mille, líder dos serviços secretos luxemburgueses naquela altura e o principal suspeito.

Pensa-se que a edição dessas conversas teve como intuito a omissão do envolvimento de Jean-Claude Juncker num esquema de escutas a vários responsáveis políticos do país. Podem, inclusive, ter sido escondidos termos da conversa em que o ex-primeiro-ministro dá autorização à realização dessas escutas.

Segundo o DN, Jucker poderá ter autorizado, então, as escutas a Loris Mariotto, o empresário que acusou a família grão-ducal do país de estar envolvida em atentados terroristas, na década de 1980.

Em tribunal, Mille defendeu que a falsificação de provas e uma “deliberada informação errada prestada ao Parlamento, ao sistema judicial e ao público são um ataque insuportável à lei”.

ZAP //

2 Comments

  1. Oh Sr. Junker, tinha-o por um gajo porreiro sempre pronto para um bom naco de presunto, uma boa broa e um melhor vinho tinto, do Dão, do Douro ou do Távora, e agora aparece envolvido em escutas telefónicas? Não me diga que anda a desconfiar que a sua mulher lhe põe os”xx”? Deixe-se dessas coisas e venha até aqui relaxar um pouco porque, para além dos petiscos, também há umas raparigas já bem “entradotas” mas que, graças ao Sr. abade cá da paróquia, são um autêntico figo pingo-de-mel, sabem-na toda. Aquele abraço, amigo!

  2. Este artista nunca me inspirou confiança mas desde que andou a fazer acordos secretos/ilegais com grandes multinacionais para desviar o dinheiro de impostos devido noutros países, para o Luxemburgo, fiquei com a certeza que era um grande monte de lixo – e esta noticia só vem ajudar a comprovar isso mesmo!…

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