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Jovens dadoras de sangue têm maior risco de anemia

Deficiência de ferro e anemia são duas possíveis consequências para jovens dadoras de sangue.

De acordo com um estudo, realizado por professores da Johns Hopkins University School of Medicine, e publicado esta segunda-feira na revista Transfusion. As adolescentes que decidam doar sangue devem tomar precauções extras, de forma a manter os níveis de ferro dentro do recomendado.

Não estamos a dizer que dadores elegíveis não devam doar. Já há problemas suficientes com a falta de fornecimento de sangue”, diz Aaron Tobian, co-autor do estudo,  em comunicado da Universidade.

Contudo, Aaron alerta para que as jovens tomem suplementos de ferro, aumentem o tempo de espera entre doações ou que então doem plaquetas ou plasma. O objetivo será tornar as doações de sangue mais seguras.

A verdade é que as doações entre jovens têm aumentado e apesar de serem, grosso modo, seguras, podem provocar breves desmaios. O principal problema, segundo os investigadores, será mesmo o risco de deficiência de ferro.

Em cada doação são retirados entre 200 a 250 miligramas de ferro. Isto revela-se um maior problema para as jovens adolescentes. Para além dos volumes de sangue inferiores típicos nos mais jovens, há ainda a perda de sangue durante a menstruação.

O estudo realizado nos Estados Unidos teve como base dados recolhidos entre 1999 e 2010, que permitiram uma comparação entre amostras de sangue e o histórico de doações sanguíneas.

Os resultados da investigação permitiram comprovar que 10,7% dos adolescentes com níveis baixos de ferro haviam doado sangue nos 12 meses anteriores. A mesma premissa verificou-se nos adultos (6,4%).

ZAP // Futurity

 

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