Ficou em prisão preventiva o jovem português de 17 anos que é suspeito de ter incitado massacres em escolas no Brasil, auto-mutilações e decapitações de animais através da Internet. A detenção evitou a morte e tortura de um mendigo.
Este jovem português de 17 anos foi detido na quarta-feira e já foi ouvido por uma juíza do Tribunal Central de Instrução Criminal que lhe decretou a prisão preventiva.
Está a ser investigado por quatro crimes de homicídio (um consumado e três na forma tentada), por ofensas à integridade física qualificada e incitamento ao ódio e à violência.
Enfrenta ainda outro processo por crimes de pornografia infantil.
O advogado do jovem, Paulo Azevedo, revelou à Rádio Renascença que o rapaz “refutou os factos em parte, disse a verdade“. “Prestou os esclarecimentos convenientes e que entendemos que seriam melhores para ele”, apontou.
A prisão preventiva vai ser cumprida no Estabelecimento Prisional de Leiria.
Estava a preparar transmissão online de morte e tortura de mendigo
O jovem foi detido na casa da mãe em Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro, depois de ter, alegadamente, incitado outros jovens a realizarem quatro ataques a escolas no Brasil.
As autoridades suspeitam que era o líder de um grupo que actuava a partir do Discord, uma plataforma na Internet que é utilizada por muitos jovens, nomeadamente por fãs de videojogos.
Agindo à distância, através da Internet, terá estado por trás do ataque a tiro que ocorreu em Outubro passado na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, no Brasil, que matou uma estudante de 16 anos.
O ataque foi cometido por um jovem de 15 anos que entrou na escola com uma arma, disparando sobre os colegas.
O director nacional da Polícia Judiciária (PJ), Luís Neves, disse aos jornalistas que a detenção do jovem evitou vários crimes, com “mais mortos, mais jovens, mais escolas atacadas, mais crimes de massa, mais sofrimento humano”.
Luís Neves revelou também que o jovem estava a preparar o assassinato de um mendigo “com laivos demorados de sofrimento”, e com o objectivo de transmitir o crime em directo na Internet. Quem quisesse ver as imagens do crime teria que pagar.
Chantageava meninas para se auto-mutilarem
O jovem português terá ainda incitado meninas com idades entre os 10 e os 14 anos a despirem-se e a praticarem actos sexuais para a câmara. Estas imagens seriam depois usadas para as chantagear para se auto-mutilarem, para depois vender os vídeos na Internet.
Também fazia transmissões ao vivo na Internet da morte e mutilação de animais, incluindo a decapitação de um gato, por exemplo, e de jovens a beberem detergente.
Além de tudo isso, difundia propaganda nazi extremista.
A investigação iniciou-se com um pedido de ajuda da Polícia Federal do Brasil depois do ataque na Escola Estadual Sapopemba. Mas foi um trabalho moroso que contou com a colaboração de polícias estrangeiras, nomeadamente da brasileira, e de plataformas informáticas, como sublinhou Luís Neves.
“Foi procurar uma agulha num palheiro”, disse aos jornalistas.
O director-nacional da PJ também notou que o jovem “é o único português neste momento identificado”.
Mas quem é este jovem?
O jovem é oriundo de “uma normal família da classe média, sem sinais de alerta”, como reporta o Público.
É filho de pais separados que terão a guarda conjunta do menor, mas “vivia com a mãe, o padrasto e um irmão mais novo” em Santa Maria da Feira, onde frequentava o nono ano numa Escola Profissional, ainda segundo o mesmo jornal.
“Não tinha grande sucesso escolar e passava horas, tanto de dia como de noite, ao computador, centrando a sua vida no mundo virtual”, destaca o mesmo diário, notando que tinha “um comportamento anti-social”.
O advogado do jovem referiu à Renascença que a mãe do suspeito sabia que o filho “passava muito tempo na Internet” e “muito tempo fechado no quarto”, mas que desconhecia totalmente os factos que estão a ser investigados.
O jovem não teria comportamentos violentos, nem problemas mentais diagnosticados, “apesar das autoridades acreditarem que tem um comportamento cruel e sádico“, como nota o Público.
Luís Neves sublinhou ainda aos jornalistas que o jovem “tinha uma capacidade de liderança enorme para conseguir movimentar outros jovens de idênticas idades, sobretudo brasileiros, no sentido de radicalizar outros, de se automutilarem, de cometerem crimes de massa e crimes de homicídio”.
Que tamanha monstruosidade é esta? O que é feito da empatia, da compaixão?
Foi Educado como ????? ….foi confrontado a que vivencia ??????? …………Com esta Idade , talvez não hesitaria a trucidar seus proprios Familiares . Preventiva e seguimento Psiquiátrico para este Psicopata ! …quanto aos seus seguidores , responsabilizar os progenitores !
Psicopata!
Isto é o culminar das leis que vem sendo aprovadas para super proteccionismo dos jovens… os jovens de hoje tem protecção a mais, tempo livre a mais… antigamente os jovens ajudavam os país, no campo, nas tarefas de casa… hoje, não se pode exigir nada deles, só eles é que tem direitos e depois ainda se viram contra os progenitores, porque a lei os protege e pune os progenitores… é assim que se vai destruindo uma sociedade sem regras nem limites… obriguem os jovens a frequentar campos de férias de verão, metam-nos a fazer algo de útil para a sociedade, não lhe faz mal nenhum… antigamente a tropa também era obrigatória e não fez mal a ninguém, bem pelo contrário, para alguns vez crescer o sentido de responsabilidade e de viver em sociedade…