Abedin Taherkenareh / EPA
O Irão acusou dez oficiais de abater o avião ucraniano que se despenhou em Teerão, em janeiro de 2020, resultando na morte de 176 passageiros, no mesmo dia em que os Estados Unidos (EUA) mostraram disponibilidade em retomar conversações sobre o acordo nuclear.
Segundo avançou esta terça-feira a Associated Press, a anúncio foi feito pelo procurador militar iraniano Gholamabbas Torki, após em março ter sido divulgado o relatório final do acidente, que apontava para um erro no sistema defensivo aéreo como a causa da queda do avião, mas sem indciar responsáveis.
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano acusou o Irão de uma “tentativa cínica de ocultar as verdadeiras razões da queda da aeronave” e o Ministério dos Transportes canadiano disse que o relatório não se baseava em “factos ou evidências concretas” e não respondia “a qualquer pergunta pertinente sobre o que realmente aconteceu”.
O avião partiu do aeroporto de Teerão com destino a Kiev, na Ucrânia, a 08 de janeiro, dia em que o Irão lançou um ataque de mísseis balísticos contra as tropas norte-americanas no Iraque. Foi abatido dois minutos após a descolagem por dois mísseis.
