Durante dois anos, Jalandhar Nayak usou uma enxada e uma picareta para construir sozinho uma estrada de 8 quilómetros num vilarejo remoto do Estado de Orissa, na Índia, para que os filhos conseguissem ir mais facilmente à escola.
O vendedor de hortaliças, de 45 anos, trabalhou cerca de oito horas por dia para remover as pedras e abrir o novo caminho, com o objetivo de reduzir o tempo gasto pelos filhos para ir e regressar da escola, localizada a 15 quilómetros.
As três crianças costumavam demorar três horas em cada sentido do trajeto situado num terreno montanhoso. “Os meus filhos tinham dificuldade em andar pelo caminho estreito e cheio de pedras”, disse Jalandhar Nayak ao jornal local News World Odisha.
“Com frequência eu via-os a tropeçar nas pedras. Decidi então esculpir uma estrada que passasse pela montanha, para que pudessem caminhar com mais facilidade”, conta.
Ainda faltam sete quilómetros de estrada para Nayak concluir a sua obra. Porém, a entrevista à imprensa local chamou a atenção das autoridades indianas, que prometeram construir o resto do trajeto e recompensar o vendedor pelo trabalho já realizado.
A notícia deixou Nayak “muito feliz”. O indiano aproveitou a ocasião para pedir eletricidade e água potável para a sua aldeia. Segundo a imprensa indiana, apenas a família de Nayak vive na região, abandonada por outras pessoas precisamente por falta de infraestruturas.
“Fiquei impressionado por ver que foi extremamente cuidadoso na construção e que se assegurou de que nenhuma árvore iria ser derrubada para construir a estrada”, afirmou Sibashakti Biswal, primeiro repórter a entrevistar Nayak.
A imprensa tem comparado Nayak a Dasharath Manjhi, conhecido como o “homem da montanha de Bihar”, que passou 22 anos (de 1960 a 1982) a contruir, por conta própria, uma estrada que atravessava montanhas e ligava a sua aldeia à cidade mais próxima. O objetivo era evitar que a mulher se ferisse durante o trajeto, até então considerado perigoso. Manjhi morreu em 2007 e teve um funeral com honras de Estado.
ZAP // BBC
E ainda acham que os pobres não são empreendedores e não gostam de trabalhar.
Nada mais acertado Sr./Srª M.F.! Muitos PARABÉNS pelo seu comentário construtivo e positivo! Bem haja.
Sim. Porque cá qualquer dia teremos de fazer o mesmo. É bom haver estes casos para nos irmos inspirando.
Estes ladrões que nos governam nada fazem com o dinheiro dos nossos impostos a não ser distribuí-lo pela corja de amigos. Depois, tudo fica para fazer.
Se fosse em Posrtugal tinhas os “verdes” e o BE a reclamar que ele estava adestruir o ecosistema!!!!
Se fosse em Portugal tinhas os “verdes” e o BE a reclamar que ele estava adestruir o ecosistema!!!!
Desculpe Sr. João Cunha, mas porque está a dizer isso?! Que mente tão tortuosa a sua….
E por acaso viu ontem a reflorestação de serranias da zona Centro, viu? Acho bem, mas CIPRESTES????? Árvores tipicamente funerárias???? Da Califórnia???? Que interessa que sejam mais difíceis de arder?! Temos cá espécies autóctones, nossas… nas mesmas condições! Que linda a Serra do AÇOR cheia de Ciprestes….. passe bem!
Sim, podia prejudicar ratos, cobras e lagartos. Acusavam logo as corjas dos ambientalistas!!
Nós precisávamos mesmo de ter um 1º. ministro indiano!!!