“Devia ser ilegal”. Restaurante torna-se viral após cobrar taxa extra por ter música ao vivo

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O cliente reclamou por não ter sido informado de uma taxa de 20 dólares na conta porque o restaurante tinha uma banda ao vivo.

Um restaurante nos Estados Unidos tornou-se viral por cobrar uma taxa por ter uma banda a tocar música ao vivo.

O Katch Kitchen and Cocktails, localizado na região metropolitana de Atlanta, na Geórgia, está a enfrentar críticas por não ser transparente sobre as taxas adicionais, com um cliente a queixar-se de que se sentiu enganado.

Dramaine Smith, um corrector de seguros, apercebeu-se de uma cobrança extra de 20 dólares ao conferir a sua conta no restaurante. “Fomos ao Katch, é um restaurante perto do meu escritório, em Tucker. Olhei para o recibo e havia uma taxa de banda e pensei, ‘isto é um pouco estranho'”, explica ao órgão de comunicação local 11alive.

Smith adianta que confrontou os funcionários do restaurante sobre esta taxa e não entende por que é que os clientes têm que arcar com a conta por algo que não pediram. “Por que é que tenho de pagar pelo entretenimento num restaurante onde podem simplesmente reservar a banda com antecedência e aproveitar? Seria uma surpresa agradável quando se entra em vez de uma cobrança”, questiona.

Um porta-voz do Katch divulgou uma declaração, revelando que a taxa de 10 dólares por pessoa se destina a subsidiar os custos do cachê dos artistas e é comum nos restaurantes em Atlanta. O restaurante garante ainda que informa os clientes disto quando fazem a reserva — Smith não tinha reserva — e acrescentou também uma nota no seu site onde explica esta nova política.

Estes argumentos não convencem o cliente: “Vamos para lá para nos divertirmos. Então, não queremos ter que ficar constantemente a procurar taxas extra no recibo“.

“Está a passar dos limites”

Esta situação suscitou muita discussão nas redes sociais, especialmente com a crescente fadiga nos Estados Unidos e no Canadá com a cultura das gorjetas e a cobrança de taxas extra nos serviços.

“Eles estão a fazer os clientes pagar pela banda em vez do dono do restaurante. Estes lugares estão a passar dos limites“, comentou um utilizador do Twitter.

Outra utilizadora concorda: “Cobrar aos clientes por uma banda ao vivo que TU CONTRATASTE devia ser ilegal!“. Já outro comentador não se importa de pagar pela banda, mas considera que é “doido” cobrar pela música ao vivo quando o recibo já mostrava uma “gorjeta de 18%”.

“O que é que o negócio paga além da renda? Estão a passar todos os custos para o cliente”, aponta outro comentador. Houve ainda quem apontasse que este tipo de prácticas é comum na região: “charlatões da Geórgia atacam outra vez” ou “típica treta dos restaurantes em Atlanta”.

Mas há quem não se importe de pagar pela banda. “Desde que eu soubesse antes, é provável que fosse uma razão para eu ir. Não tenho problemas com isso”, afirma um utilizador. “Eu apoio isto, a banda também tem de comer e é só 10 dólares por concerto”, remata outro.

ZAP //

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2 Comments

  1. Quando as pessoas dão de frente com os custos reais ficam impactantes, desconfiadas e inseguras …. É fácil exigir, dizer mal do patrão ou até mesmo pedir comida só porque a outro prato não estava de acordo com a preferência o pior é quando os custos de tudo isso vem associado… Transferir custo para o cliente não é mau de todo, faz criar mais civismo, consciencialização e melhor concorrência. Óbvio o cliente tem que ser sempre avisado, mas quem garante que o cliente se interessa pelos anúncios escritos ou por uma tabela de preços?

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