O carismático fundador da revista Playboy, Hugh Hefner, morreu na quarta-feira, aos 91 anos, na sua casa, a Mansão Playboy, em Los Angeles, nos Estados Unidos, de acordo com informações da sua empresa.
Hefner morreu de causas naturais, disse a Playboy Enterprise, a empresa matriz do império Playboy. Além disso, a conta do Twitter da Playboy publicou uma foto de Hefner e destacou uma das suas entrevistas: “A vida é muito curta para viver o sonho de outra pessoa”.
Nascido em Chicago, em 1926, Hefner fundou a Playboy em 1953, depois dos diretores da revista “Esquire” terem negado um aumento de 5 dólares (4,25 euros) no seu salário.
A protagonista do primeiro número de Playboy, em 1953, foi a diva Marilyn Monroe, com uma foto de capa na qual apareceu vestida mas completamente nua numa cama de veludo vermelho nas páginas interiores.
Playboy, famosa pelo “coelho” que a representa, nasceu como um desafio aos conservadores códigos morais que regiam os EUA naquela época.
“Quando Hef (Hugh Hefner) criou a Playboy, ele fê-lo para defender a liberdade pessoal e sexual num momento que os Estados Unidos eram dolorosamente conservadores. A nudez desempenhou um papel no debate sobre as nossas liberdades sexuais”, afirmou a equipa da Playboy num comunicado há dois anos, após o anúncio de que ia abandonar a nudez na sua publicação.
Sob a direção de Hefner, a Playboy continuou a transgredir com a presença da primeira negra, Darine Stern, na capa de outubro de 1971, ou quando, em novembro de 1975, mostrou a modelo Patricia Margot McClain a ponto de se masturbar num cinema.
Ao longo dos anos, no entanto, a Playboy foi perdendo o seu caráter provocador, já que o país também deixava para trás grande parte dos seus tabus sexuais e sua puritana sensibilidade.
Conhecido pelas suas festas selvagens cheias de “coelhinhas” na Mansão Playboy e a sua vida extravagante rodeada de mulheres bem mais jovens que ele, Hefner casou-se três vezes e teve quatro filhos.
A sua última esposa foi Crystal Harris, que tinha 26 anos e ele 86 quando se casaram em 2012.
// EFE
Muito sexo dá nisto.
Dá no que?!
Longa vida, muito dinheiro e diversão?!
Que viveu por 10 lá isso viveu e por longos anos 91 não é para todos!