O telescópio espacial Hubble, da NASA, captou uma impressionante imagem da galáxia espiral intermédia NGC 3227 e da sua companheira, a galáxia elíptica anã NGC 3226, numa dança cósmica exuberante.
A mais recente imagem captada pelo telescópio Hubble revela uma dupla de galáxias numa impressionante dança cósmica.
O par, conhecido como Arp 94 e Holm 187, situa-se a cerca de 50 milhões de anos-luz na constelação de Leão. Segundo o Sci-News, entre as duas galáxias há correntes de gás e poeira de maré ténue que une o par nesta espécie de dança gravitacional turbulenta.
A imagem foi capturada como parte de um estudo para averiguar a massa dos buracos negros no centro das galáxias. Para isso, a dinâmica dos gases tem merecido a atenção dos cientistas.
Com base em todo o conhecimento científico no ramo da Astronomia, os especialistas têm realizado descobertas intrigantes sobre esta dupla.
A NGC 3226, por exemplo, parece ter “engolido” uma hipotética terceira galáxia do conjunto, adquirindo uma grande quantidade de energia e matéria — condições ideais para a formação de estrelas. Ainda assim, um estudo de 2014 revelou que a galáxia não está a produzir tantas estrelas quanto o esperado.
Ao que parece, toda a matéria que deveria contribuir para a formação de astros está simplesmente a “vaguear” na galáxia e a colidir com os gases da região, o que dificulta ainda mais o nascimento de estrelas.
Com cerca de 90.000 anos-luz, de tamanho semelhante ao da Via Láctea, NGC 3227 é uma galáxia Seyfert, um tipo de galáxia com um núcleo galáctico ativo que tem buracos negros supermassivos.