O governo holandês decidiu proibir o uso do véu integral em certos locais públicos, nomeadamente escolas, hospitais e transportes públicos, divulgou o executivo, precisando que o projeto-lei vai ser ainda aprovado pelo parlamento.
“O vestuário que cobre o rosto não será aceite, no futuro, em instituições de educação e de saúde, edifícios governamentais e em transportes públicos”, indicou o governo holandês, em comunicado.
A proibição não se aplica ao uso do véu integral na rua, mas apenas “em situações específicas em que é essencial que as pessoas sejam vistas” ou por razões de segurança, afirmou o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, em declarações aos jornalistas, após a reunião do gabinete governamental.
“O projeto-lei não tem qualquer enquadramento religioso“, frisou Rutte.
O governo holandês afirmou igualmente que “tentou encontrar um equilíbrio entre a liberdade das pessoas de usarem as roupas que pretendem e a importância de uma comunicação mútua e reconhecível”.
Um anterior projeto-lei, aprovado pelo anterior executivo de Rutte e apoiado então pelo político holandês populista e anti-muçulmano Geert Wilders, proibia o uso do véu integral até mesmo na rua. Este projeto-lei será agora retirado.
O governo referiu que “não vê razão para a existência de uma proibição geral que se aplique a todos os locais públicos”.
Após as eleições de 2012, os parceiros da coligação governamental, o partido VVD (liberal/conservador e a força política de Rutte) e o partido trabalhista (PvdA), acordaram elaborar um novo projeto-lei.
O desrespeito desta proibição parcial será punível com uma coima até 405 euros.
A estação de televisão pública holandesa NOS referiu que entre 100 a 500 mulheres usam na Holanda o véu integral (também conhecido como burqa ou niqab), a maioria apenas ocasionalmente.
/Lusa
Parece que uma tal lei é redundante face a outra que proíbe o uso de máscaras fora do carnaval – Em causa “reconhecimento mutuo”.
Afinal, para quê usar aquelas burcas de enfiar pela cabeça, perucas e outros se os fora da lei puderem recorrer aos hábitos do travesti para práticas meliantes? Imagine-se uma “jiadista” de burca integral, da cabeça até aos pés, de cabeça baixa, feita virgem, entrar num banco, meter a mão nos entrefolhos e sacar de uma kalash, e num vozeirão de macho militante proferir “isto é um assalto”! Até as velhinhas diriam ‘”Credo. Pela virgem santa maria do sacramento, cruzes, abernúncio”!
Bem vistas as coisas, afinal o dito macho prescindia da assumpção do género, da depilação, maquilhagem, peruca, máscara, indumentária que restringe movimentos, e nos movimentos de fuga ganhava em ventilação e frondosidade, mantendo ainda espaço entrefolho para recolha do produto e apetrechos vários!
Num daqueles países, inundados de Islamismo, imagine-se um mamífero escocês de kilt 1 dedo acima do joelho, suficientemente anafado com meninas saltitantes (sem silicone) digo papilas (não mamárias) sob a camisa…
Nós, véu integral, ela por ele, à hindú ou kilt… Apele-se à escolha do diabo (s/ heresia) porque nada nos faz diferentes enquanto pó.
Concordo se e só nos casos em que o rosto for totalmente coberto por motivos de segurança pública. Nos paíse árabes os cidadãos ocidentais têm de obedecer às leis dos países. Por exemplo em público não são livres de manisfetarem a sua fé. Em relação aos cidadãos desses países isso não acontece na maioria dos paises ocidentais.
Também podiam proibir as montras com prostitutas, e a venda de marijuana em certos locais.
Será que estamos a falar da mesma coisa? As prostitutas nas montras não causam nenhum dano a terceiros porque estão à vista de todos e podem ser reconhecidas. Quanto à venda de marijuana, não entendo a comparação mas…
Não se trata de competição… Não se confunda alho com cebola só porque ambos entram no tacho do refogado!
Uma coisa são palcos, plateias e ganzas individuais outra são propensões a quartar liberdades básicas que obstaculizam a afirmação da mulher muçulmana tida, por alguns fundamentalistas do Islão, apenas para servir quem e como os machos entendem. Preferencialmente nem à escola vão. Na Europa o uso daquelas vestes até pode envolver alguma “carga estilística”… Mas lá que pode encobrir outros expedientes, independentemente do género, lá isso pode!
Podiam, mas não era mesma coisa!…
Não sei já conseguiste chegar lá, mas, nada do que referes tem qualquer semelhança com o véu integral…
Há aqui alguém que parece que nem leu sequer a notícia, ou então nem a entendeu…
Vou dar um exemplo: Na Holanda,quando se entra num estabelecimento e temos chapéu na cabeça, eles imediatamente mandam retirar o chapéu porque as cameras de segurança não conseguem apanhar a cara da pessoa. Isto é uma medida preventiva apenas.
Estas senhoras, como não vivem no país delas, têm que se sujeitar às leis do país onde vivem, assim como nós temos que respeitar as leis muçulmanas quando vamos aos países deles… Assim, quando for o caso, por questões de segurança, sim, têm que retirar a burqa da cara.
Fora dessas ocasiões, são livres de usar a burqa à vontade.