Guarda filmada a fazer sexo com recluso condenada a prisão

2

Instagram

Linda de Sousa Abreu, ex-guarda prisional, foi condenada a prisão no Reino Unido.

Brasileira de 31 anos condenada a 15 meses de prisão no Reino Unido, depois de vídeo de relação sexual dentro de cela ter sido amplamente partilhado online e se ter tornado viral. Linda de Sousa Abreu tornou outras guardas “alvos fáceis”.

A ex-agente prisional brasileira que foi filmada a ter relações sexuais com um recluso no Reino Unido foi condenada a 15 meses de prisão. por má conduta em cargo público.

A brasileira de 31 anos e o recluso foram filmados numa cela, entre 26 e 28 de junho passado, a praticar atos sexuais. Depois de o vídeo da relação sexual ter sido amplamente partilhado online e se ter tornado viral, Linda De Sousa Abreu foi identificada por funcionários da prisão.

A brasileira foi detida no Aeroporto de Heathrow, em Londres, quando se preparava para embarcar num voo para Madrid com o seu pai, depois de se ter declarado culpada do crime de má conduta no exercício de funções públicas.

Há quatro meses, enquanto aguardava sentença, a brasileira exibiu a sua pulseira eletrónica num vídeo publicado nas redes sociais.

A Polícia Metropolitana de Londres informou que estão em curso investigações relacionadas com dois reclusos identificados no vídeo. Linda confessou o relacionamento com Linton Weirich, de 36 anos, preso por roubar 65 mil libras (cerca de 78 mil euros) em objetos valiosos que estavam num apartamento em Kensington.

O tribunal foi igualmente informado de que uma outra gravação, que mostrava Linda de Sousa Abreu a realizar um ato sexual com um dos reclusos, foi encontrada na sua câmara corporal fornecida pela prisão.

A brasileira admitiu ainda ter mantido relações sexuais com aquele recluso noutra ocasião, o que levou o juiz a afirmar que o vídeo que se tornou viral não foi um caso isolado, mas parte de um comportamento reiterado.

Caso fez das guardas “alvos fáceis”, diz diretor da prisão

As ações de Abreu “destruíram em menos de um dia” muitos anos de trabalho das funcionárias em prisões exclusivamente masculinas, afirmou o diretor da prisão de Wandsworth.

Numa declaração ao Tribunal de Isleworth, Andrew Davy disse que muitas funcionárias da prisão reportaram um aumento de comentários inadequados e assédio por parte dos reclusos e que, após este episódio, começaram a ser vistas como “alvos fáceis”.

“Embora a esmagadora maioria dos funcionários do Serviço Prisional seja dedicada e honesta, estamos a identificar cada vez mais a pequena minoria que infringe as regras, reforçando a nossa Unidade Anticorrupção e fortalecendo os nossos processos de verificação”, disse um porta-voz do Serviço Prisional.

A Associação de Agentes Prisionais, que representa os trabalhadores das prisões, reconheceu que existe um pequeno número de funcionários corruptos nas prisões que prejudicam o trabalho dos outros.

ZAP // BBC

Siga o ZAP no Whatsapp

2 Comments

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.