O Governo da Argentina reafirmou esta terça-feira o seu compromisso para recuperar a soberania das ilhas Malvinas, tendo apelado ao diálogo no dia em que se assinalam 184 anos desde “a usurpação” daquele território pelo Reino Unido.
“Hoje, o povo e o Governo argentino reafirmam uma vez mais o inaliável direito de soberania da República da Argentina sobre as ilhas Malvinas, Georgias do Sul, Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes”, referiu, em comunicado, o Governo argentino.
No comunicado, o Governo refere que segundo a Cláusula Transitória Primeira da Constituição do país, a recuperação da soberania sobre aqueles territórios e espaços marítimos é “um objetivo permanente e irrenunciável” que faz parte da “política de Estado” e que responde aos desejos de todo o povo.
A Argentina reclama as Malvinas desde 1833 e entrou em guerra com o Reino Unido em 1982, depois de a Junta Militar argentina, durante a última ditadura (1967-1983), ter ocupado as ilhas.
O conflito terminou um mês depois com a rendição da Argentina, tendo provocado a morte a 649 soldados argentinos e 255 militares britânicos.
“A 03 de janeiro de 1833, as forças militares do Reino Unido expulsaram das ilhas a população e as autoridades argentinas legitimamente constituídas, substituindo-os por súbitos britânicos. A República Argentina protestou imediatamente aquele ato de força ilegítimo, sem consenti-lo em momento algum”, recorda a nota.
// Lusa
São ingleses… são os maiores… não precisam dos outros p´ra nada, só do dinheiro… enquanto durar a city!!
Pois é, e ninguém lhes toca. É Malvinas, é Gibraltar, coitados, são pobres. Agora nós, somos ricos, até demos as colónias de mão beijada.
Caro Salazar. Quem o ouvir falar até parece que a Inglaterra tem um grande império atualmente. Já viu o que foi e o que é? Apenas restos de algo que em tempos foi efetivamente grande. E quanto ao “ninguém lhes toca” olhe que não é bem assim. Veja Hong Kong. Tudo depende de quem é o interlocutor. E se critica os Ingleses deveria fazer o mesmo relativamente aos franceses e espanhóis. Quanto à nossa descolonização foi um enorme erro. Deveria ter sido realizada de forma a preservar pontes de contacto, a manutenção das comunidades aí presentes e a assegurar condições de paz nos países em causa. Nada disso foi feito e preferiu-se o belicismo. Salazar não percebeu que o tempo dos impérios já lá ia. Erro total.
Ainda em relação à Inglaterra vamos ver como fica o Reino Unido com o Brexit e a Escócia. Será assim tão unido o Reino?
Não é bem assim. O Canadá e a Australia ainda hoje são feudos de sua magestade. É pouco? De resto, Deus o ouvisse, que uma bofetada ou duas, e bem dadas, até lhe faziam muito bem ao ego. Isto até me faz lembrar o Jorge Jesus. Será? 🙂
Quem devia levar umas boas bofetadas para lhe baixar o pedantismo era você.
O Rudolfo está correto na análise que faz. Totalmente de acordo.
Canadá e Austrália só mesmo para rir. Não compreende minimamente o tema que aborda. Acha mesmo que são feudos de sua majestade (e não magestade)?! Está desprovido da menor sensibilidade geopolítica e de alguma contemporaneidade de conhecimentos. Poupe-nos!
? não me diga que os regimes politicos do Canadá e da Austrália não são uma monarquia, cujo poder executivo é detido por sua majestade a raínha Isabel II ?
Sim, majestade (com “J” ) desculpe a ignorância, ou velhice, como quizer.
Hahahaa….
O Canada e a Austrália são mesmo “feudos de sua majestade” e tem mesmo tudo para ser uma monarquia… e toda agente conhece a família real canadiana e família real australiana!…
Enfim…
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De resto, a Argentina tem toda a razão!!
Este Salazar deve ser de outro mundo.
Já me ri com os comentários do Salazar. Os pés ligados ao cérebro e temos pontapés de bicicleta intelectuais na própria baliza. Meta no mesmo saco os EUA, a África do Sul, a Índia e tudo isso. O senhor decididamente não compreende o estatuto de Camberra e de Otava. Tem de ir viver para um destes países como eu no Canadá e logo compreende a ignorância completa do que diz.
Toda a gente sabe que australia e canada são totalmente independentes e estao-se a borrifar para a rainha. É apenas um proforme.
substituindo-os por súbitos britânicos. Não quererá dizer súbditos? Em todo o caso penso que os argentinos reclamam aquilo que lhes pertence mas infelizmente a força tem tendência a vencer a razão.