Conseguirá o Google acabar com a morte? A empresa já não quer apenas que as pessoas encontrem o que procuram na internet. Agora, o motor de busca mais famoso do mundo também quer tornar os seres humanos “imortais”, aumentando a esperança de vida da espécie.
A principal fonte de lucros da companhia continua a ser a publicidade online, mas isso não impede que a companhia desbrave “novos caminhos”.
O Google começa a focar-se na área da saúde e, como é costume, logo com uma ideia ambiciosa: adiar a morte humana o máximo possível.
O co-fundador e CEO do Google, Larry Page, contou, numa entrevista à revista TIME com o título “Poderá o Google resolver a Morte?“, que a empresa está a trabalhar para o lançamento de uma nova startup, batizada de “Calico“, que terá a função de fazer estudos no sector da saúde e envelhecimento humano.
A companhia não tem muita experiência no ramo da saúde, mesmo considerando o lançamento do Google Health, em 2008, que ajudava os pacientes a controlar os registos médicos e informações de saúde. O serviço foi encerrado em 2012, por falta de adesão dos utilizadores.
Page, entretanto, afirma que com a Calico tudo será diferente, pois o trabalho estará concentrado em resultados de longo prazo.
“Em algumas indústrias, levamos entre 10 e 20 anos para transformar uma ideia em algo real. A assistência médica é uma dessas áreas. Devemos apontar para as coisas realmente importantes, para que em 10 ou 20 anos, tenhamos as coisas prontas”, explicou o CEO da empresa.
O líder da nova startup, que irá funcionar de forma autónoma do Google, será Arthur Levinson, ex-CEO da Genetech, empresa pioneira nas biotecnologias.
Adriano Padilha, ZAP