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GNR sem meios para travar festa ilegal de casamento que já durava há vários dias

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Oscar in the middle / Flickr

Depois da Guarda Nacional Republicana não ter tido meios suficientes para parar uma festa de casamento que juntou mais de 50 pessoas em Alter do Chão, a Associação dos Profissionais da Guarda garante que a falta de militares em Portalegre coloca a comunidade em risco.

A Associação dos Profissionais da Guarda lembra que a falta de meios e militares no distrito de Portalegre está a colocar em causa o trabalho da GNR. A denúncia surge depois de os militares terem sido chamados ao concelho de Alter do Chão, na tentativa de acabar com uma festa ilegal de casamento, que juntou mais de 50 pessoas.

Em declarações à TSF, António Barreira, coordenador da associação na região Sul, diz que os militares não conseguiram pôr fim às celebrações.

“A patrulha, quando lá chegou, foi rodeada por alguns indivíduos da referida comunidade”, conta o coordenador da Associação dos Profissionais da Guarda que acrescenta que o veículo da patrulha policial foi pontapeado.

A situação ocorreu no bairro da Horta das Furnas, e, de acordo com a TSF, a festa prolongou-se por vários dias, mesmo depois de serem dados alertas por parte dos moradores e de várias patrulhas da GNR terem sido enviadas ao local.

António Barreira afirma que a falta de meios põe em causa a segurança da população. “Um posto que tem dois homens de serviço poderá também ter de assegurar outro concelho vizinho. Chega a haver, muitas das vezes, situações em que se está a tomar conta, durante um período de oito horas, de três concelhos”, explica o responsável.

A Associação dos Profissionais da Guarda exige ao Ministério da Administração Interna a mobilização dos meios necessários. “A Guarda não tem medo de ir a lado nenhum, nem tem meios”, critica António Barreira.

O dirigente explica ainda que a Associação dos Profissionais da Guarda já bateu a várias portas para pedir auxílio.

O concelho de Alter do Chão faz parte da lista de risco extremo de contágio por covid-19, pelo que as celebrações tornam-se ainda mais arriscadas. Num comunicado publicado no Facebook, o presidente da Câmara apela ao cuidado redobrado da população no cumprimento do estado de emergência, mas a Guarda avisa que não tem meios para fazer cumprir a lei.

ZAP //

5 Comments

  1. Adivinhem qual será a dita comunidade ? Quando se tenta ocultar a verdade com desculpas de descriminações e afins, qual é o resultado ? É a pura ignorância! A verdade escondida! Perceber notícias entre-linhas é benéfico para o jornalismo? Não. Nem isso, nem o lápis vermelho com a estrelinha que volta e meia é usado mas cujos textos não atentam ao vosso TOC. Não seria a primeira nem a última vez.

    • Concordo e imagino ter a certeza da referida comunidade impunes até quando entram nos hospitais em numero nao permitido a outros.Que tristeza de governante que fecham os olhos a isto cidadaos que vivem acima da lei e ainda com rendimento minimo garantido.Tambem possuem outros atributos como roubar nas feiras e arredores a vontade.

  2. chega-se à conclusao que os politicos assobiam para o lado e nao querem saber de nada
    nao ha lei para certas pessoas
    aposto que se houvesse pancada. ja todos tinham vindo às tv’s acusar os militares de abuso de força.
    os comandos da gnr tambem parece que têm medo de pedir ajuda aos outros comandantes
    se dissessem para que o corpo de intervençao (os do escudo e bastao) para actuarem sem lei, em poucos segundos acabava a festa e iam todos presos pois é o que merecem

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