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Gabão proíbe venda e consumo de morcegos e pangolins

O Governo do Gabão proibiu o consumo e venda de carne de morcego e pangolim, anunciou esta semana o ministro das Florestas, Oceanos, Meio Ambiente e Alterações Climáticas daquele país da África central.

“O Gabão assinou uma lei para interromper o comércio de morcegos e pangolins como precaução”, escreveu Lee White na sua conta pessoal na rede social Twitter.

A decisão foi tomada por preocupações relacionadas com a pandemia de covid-19, que nasceu em dezembro passado na cidade chinesa de Whuan e cuja origem se acredita estar relacionada com carne selvagem vendida num mercado local.

De acordo com a agência AFP, os funcionários do gabinete de White citaram estudos científicos que mostram que o novo coronavírus (Sars-CoV-2) é fruto da combinação de dois vírus, um semelhante ao dos morcegos e outro semelhante ao dos pangolins.

Uma decisão semelhante foi tomada pelas autoridades quando o nosso país foi afetado pelo vírus Ébola – uma proibição para comer primatas”, revelou White à agência.

À semelhança do Sars-CoV-2, o vírus que causa o Ébola é zoonótico, isto é, pode ser transmitido de animais para seres humanos. Os especialistas acreditam que os morcegos africanos sejam portadores da Ébola, podendo até ser a fonte da doença.

Quanto ao novo coronavírus oriundo da China, não se sabe ainda a sua exata origem, mas há estudos que o relacionam com morcegos e pangolins.

ZAP //

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