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O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, com a atriz Regina Duarte, atual secretária da Cultura
A secretária brasileira da Cultura, Regina Duarte, afirmou que o dinheiro público deve ser utilizado “de acordo com algumas diretrizes” e que não se deve destinar atenção e verbas a grupos minoritários, durante a primeira entrevista desde que assumiu funções, na semana passada.
Na entrevista, divulgada no domingo e citada pelo Expresso, Regina Duarte referiu: “Você não vai fazer filme para agradar a minoria com dinheiro público”. “Todos estão livres para se expressar, contanto que busquem [os] seus patrocínios na sociedade civil“, acrescentou, em declarações ao programa Fantástico, da TV Globo.
“O bolo pode ser repartido em fatias mais equilibradas, mais justas, para todo [o] fazedor de cultura, de arte”, indicou a atriz, declarando que os primeiros dias na pasta da Cultura foram marcados por “enormes dificuldades”. “Quer que eu me demita, que eu me perca. Já tem um hashtag #ForaRegina. Eu nem comecei!”, anunciou.
Durante a primeira semana de trabalho, a secretária da Cultura exonerou algumas figuras ligadas à ala de Olavo de Carvalho, que é frequentemente referido como o ideólogo do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. “Exonerações são necessárias. Eu quero ter uma equipa na qual eu possa confiar”, explicou.
Entre os exoneradas está Dante Mantovani, da Fundação Nacional de Artes – Funarte. Uma possível futura demissão é a de Sérgio Camargo, da Fundação Cultural Palmares.
Regina Duarte é a quarta titular da pasta desde o início do Governo de Bolsonaro. No discurso de posse, caracterizou a cultura como “aquele pum produzido com talco espirrando do traseiro do palhaço”. A “cultura é assim, é feita de palhaçada”, disse.
