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Fernando Pinto vai deixar presidência da TAP e já tem sucessor

José Sena Goulão / Lusa

Fernando Pinto, presidente da TAP

Fernando Pinto anunciou, esta quinta-feira, que vai deixar a presidência executiva da TAP, numa carta dirigida aos funcionários da companhia aérea portuguesa e em que informa sobre o seu sucessor, Antonoaldo Neves.

“Estou absolutamente seguro de que com a liderança de Antonoaldo, a TAP continuará neste incrível processo de crescimento. Assim, o meu sentimento hoje é de absoluta realização profissional e pessoal. De missão cumprida. A empresa está no bom caminho e sinto-me plenamente realizado”, lê-se na missiva de Fernando Pinto.

“A TAP é hoje três vezes maior do que quando eu aqui cheguei e cresceu muito também neste dois anos de privatização. É hoje também uma das maiores empregadoras do país. Saio com a certeza de que a empresa está numa rota de crescimento“, escreveu no e-mail, citado pelo Diário de Notícias.

“O nosso caminho é crescer. E irei acompanhar esse crescimento de perto, uma vez que continuarei ligado à companhia nos próximos dois anos enquanto assessor da TAP. Não é assim, nem jamais será, um adeus. É altura de fazer um balanço e ele é muito positivo”.

Segundo o Expresso, os membros do novo conselho de administração serão propostos pela Parpública e pelos privados da Atlantic Gateway até ao dia 16 e a eleição decorre na próxima assembleia geral a 31 de janeiro.

O semanário avança ainda que o Estado deverá estar de acordo com as propostas do consórcio privado e que David Pedrosa, filho do acionista Humberto Pedrosa, manterá um lugar na administração da empresa.

Antonoaldo Neves, de 42 anos, está ligado à aviação há anos, tendo antes sido sócio da consultora McKinsey, e já integrava a comissão executiva da TAP, como “Chief Commercial Officer”.

Antes de entrar na administração da TAP, o novo presidente da TAP, que tem dupla nacionalidade – brasileira e portuguesa – foi presidente-executivo da Azul Linhas Aéreas, de David Neeleman.

Foi também diretor executivo da construtora brasileira Cyrela, entre 2010 e 2012, e começou a carreira na Odebrecht, como Engenheiro de Montagem de Obras Eletromecânicas, segundo o DN.

É licenciado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e tem um MBA da Darden School of Business da Universidade de Virgínia, nos EUA, e um Mestrado em Finanças Corporativas da PUC do Rio de Janeiro, escreve ainda o jornal.

ZAP // Lusa

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