FBI não encontrou novas pistas no telemóvel do terrorista mas, pelo menos, conseguiu confirmar de que este não teve ajuda externa por parte da organização.
Apesar da escassez de informação que havia no dispositivo, os especialistas do FBI que tiveram acesso ao iPhone de Syed Farook, um dos atiradores do massacre de San Bernardino, consideram que os dados foram úteis para o decorrer da investigação.
De acordo com a reportagem da CNN, o aparelho não tinha nenhuma prova de que o terrorista terá mantido contacto com membros do Estado Islâmico nos 18 minutos em que o FBI não conseguiu rastrear a comunicação.
Perante esta situação, agora um dos propósitos do FBI será descobrir se Farook e a esposa, Tashfeen Malik, mantinham contacto com o grupo terrorista através de outro meio de comunicação que não este telemóvel.
A “novela” entre o FBI e a Apple relativamente ao desbloqueio do aparelho durou várias semanas, com a agência de investigação a exigir que a empresa fizesse um “backdoor” para poder aceder aos dados.
Do outro lado, a fabricante sempre se recusou a fazê-lo, considerando que essa ação colocaria em causa a segurança de todos os seus clientes.
A solução encontrada pelas autoridades norte-americanas terá passado então por contratar “hackers” capazes de fazer o mesmo trabalho, um facto que, até hoje, continua envolvido em muito mistério.
Mesmo tendo acesso aos dados do telemóvel, a polícia anunciou, na altura, que não seria capaz de informar a Apple sobre qual o método usado, já que isso foi uma responsabilidade das pessoas contratadas.
ZAP / Canal Tech