Exposição de Joana Vasconcelos em Bilbau foi a 13.ª mais vista no mundo em 2018

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A artista portuguesa Joana Vasconcelos

A mostra de Joana Vasconcelos, atualmente patente no Museu de Serralves, foi vista em Bilbao por cerca de 649 mil pessoas – uma média de 5.600 por dia.

A exposição I’m Your Mirror, de Joana Vasconcelos, que esteve patente no Museu Guggenheim Bilbao, Espanha, foi a 13.ª mais visitada no ano passado a nível mundial, de acordo com a publicação especializada “The Art Newspaper”.

A mostra da artista portuguesa, atualmente patente no Museu de Serralves, no Porto, foi vista em Bilbao por cerca de 649 mil pessoas, a uma média de 5.600 por dia.

I’m Your Mirror, que pode ser visitada até 24 de junho no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, estende-se pelo Parque de Serralves e até pela avenida Marechal Gomes da Costa. A exposição inclui mais de 30 obras de Joana Vasconcelos, realizadas de 1997 até à atualidade, 14 das quais novas, reunindo alguns dos trabalhos mais distintos e emblemáticos da artista.

Entre as peças novas apresentadas em Espanha e agora em Serralves conta-se uma máscara veneziana com 2,5 toneladas, feita com 231 molduras de duplo espelho, e um anel solitário, de três toneladas, com 112 jantes de carro e 1.324 copos de cristal.

A lista das 20 exposições mais visitadas em 2018 em museus de todo o mundo, da “The Art Newspaper”, é liderada por “Heavenly Bodies: Fashion and the Catholic Imagination”, que esteve patente no Metropolitan Museum of Art (Met), em Nova Iorque, nos Estados Unidos, de 10 de maio a 8 de outubro do ano passado. A exposição, que “misturou obras de arte religiosas, incluindo 42 peças eclesiásticas da sacristia da Capela Sistina, com Alta Costura”, foi visitada por cerca de 1,7 milhões de pessoas.

Segundo a publicação, cerca de 1,43 milhões de pessoas viram o corpo principal da exposição, que esteve patente no edifício principal do museu, na Quinta Avenida, e cerca de 230 mil visitaram a extensão no bairro de Washington Heights. A mostra tornou-se também na mais visitada do Met, quebrando o recorde de visitantes de “Treasures of King Tutankhamun”, de cerca de 1,4 milhões de pessoas, em 1978.

No segundo lugar da lista surge outra mostra que esteve patente no Met: “Michelangelo: Divine Draftsman and Designer”. Entre 13 de novembro de 2017 e 12 de fevereiro de 2018, a exposição, que reuniu escultura e mais de cem desenhos da autoria de Michelangelo, foi visitada por cerca de 702 mil pessoas, numa média de 7.900 visitantes por dia.

O terceiro lugar do top é ocupado “Do Ho Suh: Almost Home”, que esteve patente no Smithsonian American Art Museum, em Washigton DC, entre 16 de março e 5 de agosto. A mostra, centrada no trabalho do artista coreano Do Ho Suh, registou 1,1 milhões de visitantes, numa média de 7.900 por dia.

O primeiro museu europeu a surgir na lista é o Guggenheim Bilbao, no 12.º lugar, com a exposição “Chagall: The Breakthrough Years”, que, entre 1 de junho e 2 de setembro, recebeu cerca de 453 mil visitantes, numa média de 5.600 por dia. Exposições temáticas nos museus de Xangai, na China, nos museus nacionais de Tóquio e de Quioto, no Japão, no Louvre, no Grand Palais e na Fundação Louis Vuitton, em Paris, estão entre as mais visitadas de 2018, transformando estas instituições, com o Guggenheim Bilbao, o Met e o Smithsonian, nas dominantes do ‘top 20’ do The Art Newspaper.

A exceção é o Centro Cultural do Banco do Brasil, que surge em 11.º lugar com a exposição “Disruptiva”, associada ao Festival Internacional de Linguagem Eletrónica (FILE), patende de 13 de abril a 04 de junho do ano passado, que mobilizou 5.813 visitantes por dia, num total de 264 mil visitantes.

De acordo com o site da instituição, a mostra permite ao público “experimentar formas inusitadas de interagir com a arte eletrónica”, como “tocar, pular, balançar, imergir, jogar e brincar com a instalação (…), ser embalado a vácuo, mudar de cabeça e balançar num mundo real e virtual”.

O FILE, segundo o centro cultural, é “o maior evento de arte e tecnologia da América Latina”. O festival realiza-se todos os anos em São Paulo, Brasil, e leva regularmente exposições a cidades como Rio de Janeiro, Vitória, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, São Luís e Brasília.

// Lusa

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