Hasan Kirmizitas / EPA

Pelo menos cinco pessoas ficaram esta quarta-feira feridas na Turquia, na sequência da explosão de uma bomba, que atingiu um autocarro que transportava agentes policiais para o sul do país, informou a agência de notícias Anadolu.
Segundo a agência turca, um dos feridos é agente policial, citando o governador da província de Adana, Mahmut Demirtas. Os restantes feridos são civis, disse, acrescentando que o alegado ataque ainda não foi reivindicado.
Ainda este mês, uma explosão de uma bomba no distrito de Kulp fez sete mortos e dez feridos. As autoridades locais imputaram as culpas aos “membros de uma organização terrorista separatista” – militantes do Partido Trabalhista do Curdistão (PKK).
Desde 1984, os conflitos com o PKK já provocaram mais de 40 mil mortos. O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, prometeu que iriam ser disponibilizados todos os meios para deter os responsáveis pelo “ataque terrorista”.
A Turquia foi atingida por uma série de ataques mortais que deixaram centenas de vítimas em 2015 e 2016 atribuídas ao grupo jihadista Estado Islâmico e militantes extremistas curdos.
Esta terça-feira, Erdogan defendeuna Assembleia Geral da ONU a vocação do seu país como um promotor da “paz, justiça e prosperidade para todos”, num mundo turbulento e assinalado por uma vaga de “islamofobia”.
Erdogan interveio esta terça-feira no debate geral inaugural da 74.ª sessão da Assembleia-Geral da ONU, que decorre até 30 de setembro com a presença de cerca de 150 chefes de Estado e de Governo, incluindo do Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa.
ZAP // Lusa