O Tribunal de Cascais condenou esta sexta-feira a sete anos e meio de prisão o antigo inspetor da Polícia Judiciária Paulo Pereira Cristóvão e a seis anos e quatro meses o líder da claque Juventude Leonina, Nuno Mendes (Mustafá).
Na leitura do acórdão, a presidente do coletivo de juízes condenou os arguidos no âmbito do processo dos assaltos violentos a residências, que conta com mais 15 arguidos, três deles agentes da PSP. Um dos agentes foi condenado a 16 anos de prisão e outro a 17.
A maior parte dos factos foram confessados pelos arguidos, avança o semanário Expresso, que ouviu a sentença. Estes mesmos factos, que envolvem agentes policiais, foram considerados muito graves. A juíza indicou que as penas são “bastante elevadas” e que o tribunal teve em conta a confissão dos factos.
Os 17 arguidos foram acusados pelo Ministério Público de pertencerem a uma rede criminosa de assaltos violentos a residências na Área Metropolitana de Lisboa.
Em causa estão crimes de associação criminosa, roubo, sequestro, posse de arma proibida, abuso de poder, violação de domicílio por funcionário e falsificação de documento.
A decisão, recorda o Jornal de Notícias, é ainda passível de recurso.
Reagindo à condenação em declarações transmitidas pela SIC Notícias, o ex-PJ disse estar “chocado” com a pena que considera desproporcional. Paulo Pereira Cristóvão disse ainda estar arrependido, mas garante que irá recorrer da decisão.
Em meados de outubro, a procuradora do Ministério Público Paula Ferraz defendeu, nas suas alegações, a condenação de todos os arguidos, exceto de Celso Augusto, apontado por Pereira Cristóvão como a pessoa que dava as informações sobre as vítimas e as residências a assaltar.
ZAP // Lusa
PJ outro local muito mal frequentado.
PJ?
Ele saiu da PJ em 2006, depois andou pelo Sporting e, como se vê por acontecimentos mais recentes, deve ter sido por lá que “tirou o curso de bandido”, pois isto aconteceu depois dele ter saído de vice do SCP!…