/

Estudante leva 190 picadas de abelha para saber onde dói mais

1

Carly & Art / Flickr

-

Um estudante de doutoramento deixou-se picar por abelhas 190 vezes, como parte de uma experiência para determinar em que parte do corpo a dor é mais forte.

Michael L. Smith estava a estudar abelhas no doutoramento quando uma entrou pela sua roupa interior e o picou numa parte delicada do corpo. O investigador resolveu transformar a dor em algo mais produtivo e fez de si mesmo uma espécie de rato de laboratório.

Michael Smith, investigador da Universidade de Cornell

Michael Smith, investigador da Universidade de Cornell

A intenção, conta Michael Smith, da conceituada Cornell University, em Nova Iorque, era fazer uma pergunta bastante básica: “A parte do corpo em que se é picado influencia o nível de dor que se vai sentir? A resposta é definitivamente sim”.

Em entrevista à radio 5 Live, da BBC, Smith contou ter escolhido 25 partes de seu corpo e deixou que as abelhas o picassem, classificando a dor sentida segundo uma escala de 1 a 10. Os resultados estão num artigo publicado na PeerJ.

Onde dói mais?

Apesar de ter se sujeitado a picadas até mesmo nas partes íntimas, Michael Smith afirma que a área mais sensível de todas foi a narina, em particular a parte interna do nariz. Em segundo, ele listou o lábio superior e, apenas em terceiro, o corpo do pénis.

O estudo exigiu não apenas empenho, mas também muita coragem. “Eu segurava a abelha pelas asas e colocava-a no local que precisava ser picado, e em poucos segundos sentia a picada. Não é necessário aplicar ciência complexa para que uma abelha nos pique, elas fazem-no quando são provocadas.”

De acordo com a pesquisa, as partes menos dolorosas foram o crânio, a ponta do dedão do pé e a parte superior do braço.

Michael L. Smith / PEERJ

Os sítios onde Michael Smith se deixou picar

Os sítios onde Michael Smith se deixou picar

Na eventualidade de algum amador excêntrico querer repetir o experimento de Smith, ele adverte: “Quando és picado na narina, todo o corpo reage… Eu não recomendaria.”

ZAP / BBC

1 Comment

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.