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Estranho raio de energia parece viajar 5 vezes mais depressa que a luz

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The Hubble Heritage Team (STScI/AURA) / NASA

Um raio de energia "mágico"

Um raio de energia “mágico”

Um raio de energia que parte da galáxia Messier 87,  medido pelo Telescópio Espacial Hubble, parece mover-se cinco vezes mais depressa do que a velocidade da luz – algo que, tanto quanto se sabe, ainda é impossível.

Esta proeza foi observada pela primeira vez em 1995, e tem sido vista em muitas outras galáxias desde então. Se nada pode ultrapassar o limite de velocidade cósmico, o que está a acontecer então nesta galáxia distante?

“É um truque de magia”, diz Eileen Meyer, investigadora da Universidade de Maryland, nos EUA, e uma das autoras de um estudo sobre o assunto.

Os raios rapidíssimos

Este raio misterioso é na realidade um jacto de plasma, disparado do núcleo da M87 pelo menos desde 1918, ano em que o astrónomo Heber Curtis o identificou pela primeira vez. Para ser visível de tão longe, tinha que ser enorme – cerca de 6.000 anos-luz.

Como os astrónomos modernos agora sabem, praticamente todas as galáxias têm um buraco negro central que periodicamente atrai a si estrelas e nuvens de gás.

Em todo o universo, raios de energia disparados de buracos negros maciços podem parar ou iniciar a formação de estrelas. Mas não está claro como esses raios funcionam e quanta energia contêm.

Parecendo mover-se mais rapidamente do que a luz, eles mudam visivelmente em apenas alguns anos, o que é incomum para objectos distantes. Isso permite que os astrónomos façam estimativas precisas de quão rapidamente o plasma se está a mover – ou seja, de quão poderoso é esse processo.

O fenómeno aquece o buraco negro, e os campos magnéticos concentram um pouco desse gás em jactos do plasma quente. Tais jactos são disparados a velocidades muito próximas da – mas não mais rápidas do que a – velocidade da luz.

Quando apontamos um telescópio para o céu em direcção a M87, o seu raio de energia super-veloz parece torto. Em vez de estar apontado exactamente para a nossa linha de visão, está inclinado um pouco para a direita.

Para entender a ilusão, imagine uma única mancha brilhante de plasma a partir da base desse percurso, a emitir um raio de luz, ambos a viajar em direcção à Terra. Agora aguarde 10 anos.

Nesse tempo, a mancha moveu-se para mais perto de nós, numa fracção considerável da velocidade da luz. Isso diminui a distância do raio em poucos anos-luz em direcção a nós.

Se compararmos a primeira e a segunda imagens, na perspectiva da Terra, parece que a mancha acabou de se mover no céu para a direita. No entanto, como a segunda posição também está mais perto de nós, a sua luz viajou menos do que parece.

Isso significa que ela aparenta ter chegado mais rapidamente do que realmente chegou – como se a mancha tivesse passado esses 10 anos a viajar a uma velocidade ridiculamente rápida.

Este fenómeno é semelhante ao “paradoxo do passageiro no comboio super-rápido”, discutido desde os tempos de Albert Einstein.

Segundo este paradoxo, no caso hipotético de um comboio a viajar à velocidade da luz, se um passageiro partir da última carruagem e for andando em direcção à primeira enquanto o comboio circula, para os restantes passageiros, o comboio vai à velocidade de luz e o passageiro a uns 5 km/h.

Mas para um observador externo que esteja a ver o comboio passar na estação, o passageiro irrequieto estará a caminhar a uma velocidade superior à da luz: cerca de 299 792 km por segundo e mais uns 5 por hora.

E este é, na realidade, o “truque de magia” a que se refere Eileen Meyer.

12 Comments

  1. A velocidade da luz não é o limite de velocidade universal, senão a gravidade não seria quase instantanea como parece ser e os planetas (como a terra) seriam atirados para fora do sistema solar porque estavam a ser atraidos para um sitio onde a forçada gravidade teria origem há 8 minutos atrás (no caso do nosso sol) e não no local onde ele está agora como na realidade acontece.
    https://www.thunderbolts.info/wp/2016/11/16/what-is-the-speed-of-gravity-space-news/

    De igual forma existe uma força muito maior que a da gravidade que permite que estes “raios de matéria” se mantenham sob a forma de um raio (e não se dispersem no vazio do espaço como uma explosão indo em todas as direcções): O Magnetismo e a unica forma de o confinar é atraves de electricidade que flua atraves do espaço.
    https://www.thunderbolts.info/wp/2016/01/12/jet-setters-2/
    Não há nada de misterioso nisto, ou mágico, apenas requer uma forma diferente da “obrigatória” de olhar para o universo.
    O Universo é electrico.
    https://www.thunderbolts.info/wp/2011/08/18/10609/

      • Resposta de um ignorante que nem sequer se importa em verificar que o que ali está é plausível ou não.

    • Aplaudo o seu comentário Alexandre!
      Vivemos num Universo Elétrico sim senhor!
      Veja o trabalho do Dr. Halton Arp , Dr. Harold Aspden, Dr. William Tift. Estes foram os “galileus” da era moderna. Mudaram, sem dúvida, a forma como olho para o Universo e de a muitos mais que se atreveram a estudar o seu trabalho.

  2. Uau, é impossível…mas existe… E depois dizem “É magia!” Uau!… OK. Continuem a acreditar na mentira.
    Einstein é como deus, nunca errou nas suas teorias, e esperam mesmo que eu acredite nisso…
    Astronomia precisa ser reescrita e houve corajosos que a reescreveram. O problema é que foram todos abafados. Porquê? Porque há muita coisa que não convém saber, especialmente que É POSSÍVEL viajar superluminalmente e que SIM, a energia ponto zero EXISTE.
    Redshift, é outra ilusão que tentam que perdure. Red não quer dizer distância, mas sim ENERGIA. Quanto maior o redshift, mais energético o objecto é.
    Ver trabalho de Dr. Halton Arp , Dr.Harold Aspden, Dr. William Tift, se quiserem começar a descobrir o grande embuste.

      • Já dei a minha resposta mais acima, nem te vou dar mais direito de antena. Fica na tua ignorância que deves ser feliz assim.

      • Depreendo que se enervou por lhe ter chamado Octávio em vez de Boaventura.
        Não se preocupe, está à altura de ambos.

    • Só para clarificar melhor Redshift alto = objecto mais energético = Objecto JOVEM e não objecto imensamente distante, como a ciência convencional nos quer “ensinar”, pois a distância não é quantizada, ao contrário da… ENERGIA!!!!
      Redshift baixo = objecto menos energético = objecto com mais idade.
      Esta página também tem artigos muito úteis http://electric-cosmos.org/indexOLD.htm

    • Boas Ju.

      Aonde posso encontrar informação sobre o Dr. Halton Arp, o Dr.Harold Aspden e Dr. William Tift?

      De facto essa teoria de que a velocidade da luz é constante em qualquer referencial (apesar de funcionar e de ser validade sobre as teorias que estão neste momento “na mesa”) nunca me convenceu plenamente (não sou físico, mas interesso-me pelo assunto).

      Se me puder dar umas dicas aonde pesquisar agradeço.

      Cumprimentos.

      • Bom dia António, assim muito rapidamente deixo-lhe aqui umas pequenas dicas:
        Dr. Harold Aspden tem todos os livros e estudos que fez no seu site pessoal haroldaspden.com Tudo grátis, pode fazer download à vontade, sem haver problema de direitos de autor, pois a sua esposa não queria que o seu trabalho caísse no esquecimento.
        Dr. Halton Arp, https://en.wikipedia.org/wiki/Halton_Arp
        existe informação sobre ele em vários sites, principalmente nos que falam do Universo elétrico http://electric-cosmos.org/arp.htm , mas se tiver conta no scribd, poderá ter acesso a alguns dos livros dele:
        Atlas of Peculiar Galaxies (1966)
        The Redshift Controversy (1973, with George B. Field and John N. Bahcall)
        Quasars, Redshifts and Controversies (1987)
        Seeing Red : Redshifts, Cosmology and Academic Science (1998)
        Catalogue of Discordant Redshift Associations (2003)

        Dr. William Tifft já é mais dificíl encontrar algo , tem que procurar no google o nome +astronomy p.ex…
        https://en.wikipedia.org/wiki/William_G._Tifft
        http://discovermagazine.com/1993/apr/manstopsuniverse206
        www-old.ias.ac.in/jarch/jaa/18/455-463.pdf

        É também muito interessante tentar saber a história de vida destas pessoas, porque vai-se aperceber de muita coisa que se passa nessa vida académica e a forma como os estudos são publicados e por que critérios são avaliados, como funcionam os peer reviewers…
        Espero que o ZAP publique, apesar da quantidade de links no mesmo comentário LOL.

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