Escândalo no Senado dos EUA após terem sido divulgadas imagens explícitas de pornografia homossexual na sala de audiências do Congresso. Caso está a ser investigado e assistente legislativo pode sofrer graves consequências.
Um vídeo começou a circular nos últimos dias em que se vê um funcionário do Senado norte-americano a filmar-se a ter relações sexuais com outro homem numa sala de audiências do Congresso, onde já decorreram importantes momentos na história dos EUA.
Nas imagens explícitas, publicadas pelo Daily Caller na passada sexta-feira, é possível ver dois homens a ter relações sexuais naquela que parece ser a sala do judiciário, Hart 216. Um deles é o autor das filmagens e, alegadamente, o assistente legislativo do senador Ben Cardin de Maryland, Aidan Maese-Czeropski.
Agora, “Aidan Maese-Czeropski já não é empregado do Senado dos EUA”, garantiu ao Politico o gabinete do senador Ben Cardin, que adiantou apenas que a “questão pessoal está em análise.”
O ato, que é considerado produção de pornografia, pode vir a ter consequências legais graves, desde acusações de “atos obscenos ou indecentes”, uso indevido de propriedade pública e/ou invasão de propriedade, escreveu o professor de direito Jonathan Turley, da Universidade George Washington, no seu blog, no sábado.
“Como é óbvio, o vídeo vai resultar na demissão de todos os funcionários envolvidos”, começa por garantir o especialista.
“No entanto, está em causa qualquer possível acusação criminal (…) os funcionários têm acesso a estas salas, mas a questão é se este uso não oficial das mesmas constituiria invasão de propriedade. Também está em causa o uso de uma área oficial para fins pessoais, apesar de não estar claro se houve algum benefício comercial obtido com o vídeo encontrado em diversos sites”, explica Turley.
Sem tocar diretamente no assunto, Maese-Czeropski já se pronunciou sobre a polémica, dizendo que está a passar por um momento difícil.
“Embora algumas das minhas ações no passado tenham demonstrado um mau julgamento, eu amo o meu trabalho e nunca desrespeitaria o meu local de trabalho”, escreveu em publicação no Linkedin. “Quaisquer tentativas de caracterizar as minhas ações de outra forma são fabricadas e estarei a explorar que opções legais estão disponíveis para mim nestes assuntos”, garantiu.
As acusações surgem num momento já considerado sensível para o funcionário, que na passada quarta-feira foi acusado de se envolver numa diferente polémica após confrontar alegadamente o congressista Max Miller no Capitólio.
Enquanto o congressista — que é judeu — falava aos jornalistas, um funcionário que se pensa ser Maese-Czeropski gritou “liberdade para a Palestina”. Maese-Czeropski nega ter sido o autor do comentário.
“Quanto às acusações relativas ao Congressista Max Miller, nunca vi o congressista e não tive oportunidade nem motivo para gritar ou confrontá-lo”, disse.
Se o funcionário fosse assistente de um político republicano, isso apareceria na notícia.
Como era assistente de um político democrata, isso é omitido…
Dentro da esquerdalhada tudo é normal. Se fosse na direita, era um escândalo monumental. Este mundo está em declínio acelerado.