Até ao final de 2017, estima-se que as centrais solares de todo o mundo já terão uma capacidade igual às nucleares. Em 2018 deverão superar.
Pela primeira vez, a energia solar vai ultrapassar a nuclear. As centrais solares têm conquistado terreno no mercado de energia e pela primeira vez vão ultrapassar, em termos de capacidade, as centrais nucleares.
Até ao final deste ano, as estimativas apontam para que a energia solar fotovoltaica atinja uma capacidade de 390 gigawatts, a nível mundial, alcançando a energia nuclear, que está fixada nos 391,5 gigawatts. A China, maior apostadora nas renováveis, lidera a inversão da tendência.
Quem divulga a previsão é a mais recente análise de mercado da empresa GTM Research, uma referência na indústria energética. Só para 2017, está previsto um crescimento de 81 gigawatts para esta energia. Em 2022 deverá chegar aos 871, mais do que o dobro dos 390 gigawatts esperados até dezembro – e também mais do que o dobro da capacidade nuclear atual.
Estes dados indicam o rápido crescimento da energia sustentável, mas não significam que o Sol passe a ter, nos próximos anos, maior peso do que o nuclear na produção de eletricidade. Esse ponto de viragem só está previsto para meados do século XXI.
Apesar de se encontrarem prestes a superar a capacidade das centrais nucleares, na prática as centrais solares não conseguem gerar tanta energia. A eficiência do nuclear é bem maior, até porque não depende de fatores naturais como o céu nublado ou o simples facto de anoitecer, que interrompem a produção de eletricidade através das centrais solares.
Para se ter uma ideia da diferença que ainda existe, as centrais nucleares geram hoje quase 2,5 milhões de gigawatts por hora, enquanto as solares se ficam pelos 375 mil gigawatts/hora.
Segundo a Agência Internacional de Energia, no ano de 2050 o cenário será outro: o Sol terá ultrapassado não apenas o nuclear mas também os combustíveis fósseis como principal fonte de produção de eletricidade no mundo. O marco histórico que se avizinha será mais um sinal de que esse futuro se aproxima.
Título enganador!
Lendo a notícia até ao fim conclui-se que as solares estão em 15% das nucleares!
Mas o importante era fazer a comparação com as de geração poluidora (carvão, derivados de petróleo, gás natural, etc.). E, já agora também com as poluidoras ao nível da solar (eólicas, barragens,etc.)
Entretanto com novas tecnologias que entretanto serão descobertas a eficiências das solares poderá aumentar certamente, é preciso é continuar a teimar!.
Ouço isso desde os anos oitenta! Não tem faltado dinheiro para investigação nesta área nos últimos 20 a 30 anos, e nada tem aparecido que não seja extremamente caro e que não funcione muito tempo!
Neste caso teremos que ser um pouco mais optimistas e realmente quanto a custos esperamos que as próprias empresas tenham a consciência de ir baixando os preços e tornando a opção mais acessível aos particulares.
Esta não é a opinião da EDP que, nos gráficos que nos envia a cada factura, indica ser a energia eólica a fornecedora de mais de metade da energia consumida e a nuclear pouco significativa. Por muito que se possa ainda fazer, nada resolve o problema de “haver noite”, em que os fotovoltaicos não produzem, nem da passagem de uma núvem que limita o rendimento destes, nem ainda de os painéis fotovoltaicos só produzirem a sua potência máxima em condições ideais, sendo uma dela que os raios solares incidam perpendicularmente no captor. Uma coisa é a potência instalada, outra coisa, muito diferente, é a energia produzida. Até no parque eólico, estes geradores só produzem quando há vento, e vemos muitos equipamentos parados. Nem quando estão a rodar significa que estão a produzir, quanto mais na sua potência máxima.
Estas notícias das energias renováveis são mais uns logros para moldarem a opinião pública e justificarem os muitos milhões que certamente correram para os bolsos dos espertos capitalistas… Cambada de mentirosos… E que povo este que acredita em tudo…