Concurso público para a atribuição do ponto de injeção na Central do Pego foi aberto em setembro do ano passado, depois do fim da unidade de carvão.
A Endesa obteve a melhor pontuação do júri, entre as seis propostas participantes, para a reconversão da Central Termoeléctrica do Pego, em Abrantes (Santarém), segundo o relatório preliminar divulgado sexta-feira pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Num comunicado, a Endesa adianta que “não tem dúvidas sobre a solidez do projeto apresentado que compreende não só a instalação de uma importante capacidade de produção renovável, mas também um plano socioeconómico de criação de valor partilhado na região”.
Para a empresa, o projeco de transição justa enquadra-se no “compromisso da Endesa com o crescimento das energias renováveis e com uma descarbonização justa e equitativa”.
A proposta apresentada pela empresa espanhola que atua na distribuição de gás natural e na geração e distribuição de energia eléctrica obteve uma pontuação de 3,72, batendo as propostas da Tejo Energia SA, EDP Renováveis, Greenvolt, Brookfield Ltd & Bondalti SA e Voltalia SA.
Na segunda posição ficou a Tejo Energia SA (actual proprietária da Central Termoeléctrica do Pego), com 3,27.
A Greenvolt ficou em terceiro lugar, o consórcio da Brookfield Ltd & Bondalti SA em quarto, a Voltalia SA em quinto e a EDP Renováveis em último lugar.
Em Setembro do ano passado, o Governo anunciou a abertura do concurso público para a atribuição do ponto de injeção na Central do Pego, que deixou de ser ocupado pela unidade a carvão, entretanto desativada. O concurso vai avançar agora para audiência de interessados, permitindo a todos participantes contestar a avaliação do júri.
// Lusa