Investigadores já provaram que a metformina, atualmente usada para tratar diabetes, prolonga a vida de animais. Agora, o governo norte-americano autorizou ensaios com o medicamento em pessoas.
Caso os testes com humanos provem a teoria, o desenvolvimento de um medicamento baseado na metformina poderia fazer com que uma pessoa de 70 anos de idade poderá sentir-se como uma de 50.
Mais do que isso, os autores do projeto afirmam que esta descoberta pode abrir uma nova era na medicina, em que os médicos não estarão a tratar cancro, diabetes, debilidade mental, mas simplesmente a gerir o mecanismo geral do envelhecimento.
“Se o processo do envelhecimento é desacelerado, todas as patologias que se desenvolvem durante o envelhecimento estarão desaceleradas”, afirma Gordon Lithgow, professor do Instituto Buck para o Envelhecimento da Califórnia e um dos conselheiros do projeto.
A metformina aumenta o número de moléculas de oxigénio que uma célula recebe, o que aumenta a sua solidez e longevidade.
Quando cientistas belgas testaram a metformina em pequenos parasitas C.elegans, os organismos não só envelheceram mais tarde, como também se mantiveram mais saudáveis.
Os ratos que receberam a substância tiveram uma vida 40% mais longa e os seus ossos tornaram-se mais fortes.
Já em 2014, um levantamento realizado na Universidade de Cardiff, no Reino Unido, revelou que os pacientes com diabetes que tomavam o medicamento de facto viveram mais do que os outros.
O novo teste clínico deve ser realizado nos EUA nos próximos meses e nele devem participar três mil pessoas entre 70 e 80 anos, que já têm ou correm o risco de ter cancro, doenças cardiovasculares ou demência.
Os cientistas esperam provar que o medicamento consegue retroceder o processo de envelhecimento e parar o desenvolvimento de doenças.
A esperança de vida nos países desenvolvidos é cerca de 80 anos. Caso os resultados do teste em pessoas mostrem o mesmo que os testes em animais, pode-se esperar que a esperança média de vida aumente até 50%, ou seja, até os 120 anos, de acordo com declarações ao Telegraph.
Gostei da afirmação:
“A idade média nos países desenvolvidos é cerca de 80 anos.”
Um autêntico absurdo!
Pois, tem razão, ainda não é 80 anos.
Era obviamente a “esperança de vida”
Obrigado pelo seu reparo, está corrigido.
Bem… se isto for mesmo assim, e admitindo que o elixir produz os mesmos efeitos nos humanos que produziu nos ratos, lá vamos nós todos trabalhar até aos 91 anos!
Ha Ha 91 não até aos 110 pois a tendência é nunca chegares a gozar a reforma.
Aliás ,era um grande milagre para Portugal para resolver os problemas da segurança social com as reformas ,imagine as próximas gerações de reformados ficarem com as reformas adiadas por mais 30 anitos, ui que lhe chamavam um figo.
Até o próprio estado oferecia os medicamentos como parte do sistema de saúde.
Lá se vai o cruzeiro que eu tinha marcado para daqui a 40 anos quando tivesse 65 de idade. Estava em promoção e… aproveitei…
Que fixe! Vou poder ser diabético até aos 120!
o sistema, organizaçao das sociedades actuais nao estao preparadas para uma mudanças muito rapidas ,se comprovar os reais efeitos beneficos,alguem vai pressionar os cientistas a dizer que afinal nao e bem assim,que fizeram mais testes e afinal provoca cancro ou outro problema qualquer !